Júpiter esse ano ainda irá nos revelar muitas novidades, com a sonda Juno que se encontra lá, pertinho dele.
Mas, todo o sistema de Júpiter intriga os astrônomos aqui na Terra também, e em todo o sistema, alguns satélites do gigante gasoso chamam mais a atenção do que outros.
O que dizer de Europa com seu provável oceano em subsuperície onde muitos esperam encontrar vida, e o que falar de Ganimedes, o maior satélite do Sistema Solar.
Mas além desses, outro pequeno satélite chama muito a atenção de todos, Io, um mundo vulcânico, castigado por estar muito próximo de Júpiter, mas que também pode revelar surpresas.
Um novo estudo mostrou que o satélite Io de Júpiter, tem uma fina atmosfera que colapsa, quando o satélite está na sombra de Júpiter, condensando como gelo, esse estudo conclui que os eclipses diários que acontecem em Júpiter possuem efeitos congelantes em seus satélites.
Esse estudo marcou a primeira vez que esse fenômeno pôde ser observado diretamente, melhorando assim o nosso entendimento sobre um dos objetos mais geologicamente ativos do nosso Sistema Solar.
O estudo foi feito usando o telescópio de 8 metros Gemini Norte, no Havaí, através de um instrumento chamado Texas Echelon Cross Echelle Spectrograph, ou TEXES. Esse instrumento mede a atmosfera usando a radiação térmica e não a luz do Sol, e o Gemini tem a sensibilidade suficiente para registrar a assinatura da atmosfera de Io em colapso.
As observações foram feitas em duas noites do ano de 2013, quando o satélite Io estava a cerca de 675 milhões de quilômetros da Terra, em ambas as ocasiões pôde-se observar Io movendo-se na sombra de Júpiter por um período de cerca de 40 minutos antes e depois do início do eclipse.
A fina atmosfera de Io, consiste de dióxido de enxofre (SO2) que é emitido pelos vulcões, quando Io entra na sombra de Júpiter, a atmosfera colapsa enquanto o SO2 congela na superfície como gelo, quando o satélite sai da sombra, o gelo de SO2 é aquecido e sublima.
Assim, além de apresentar uma atividade geológica intensa, Io apresenta também uma atividade atmosférica frenética, já que ela é constantemente destruída e reparada de acordo com a dança do satélite ao redor do planeta.
A cada dia que passa vamos conhecendo melhor a nossa vizinhança cósmica!!!
(via https://www.youtube.com/watch?v=Bv8V4GW7umk)
🌟 🎶 Esse amor não tem fim
Já faz parte de mim
Te amo CAPRICHOSO
E vai ser pra sempre assim
Nasci pra amar você
De azul até morrer
Não há um amor maior
Do amor que eu sinto por você! 🎶 💙
Boa noite galeraa!!
March 20 marks the spring equinox. It’s the first day of astronomical spring in the Northern Hemisphere, and one of two days a year when day and night are just about equal lengths across the globe.
Because Earth is tilted on its axis, there are only two days a year when the sun shines down exactly over the equator, and the day/night line – called the terminator – runs straight from north to south.
In the Northern Hemisphere, the March equinox marks the beginning of spring – meaning that our half of Earth is slowly tilting towards the sun, giving us longer days and more sunlight, and moving us out of winter and into spring and summer.
An equinox is the product of celestial geometry, and there’s another big celestial event coming up later this year: a total solar eclipse.
A solar eclipse happens when the moon blocks our view of the sun. This can only happen at a new moon, the period about once each month when the moon’s orbit positions it between the sun and Earth — but solar eclipses don’t happen every month.
The moon’s orbit around Earth is inclined, so, from Earth’s view, on most months we see the moon passing above or below the sun. A solar eclipse happens only on those new moons where the alignment of all three bodies are in a perfectly straight line.
On Aug. 21, 2017, a total solar eclipse will be visible in the US along a narrow, 70-mile-wide path that runs from Oregon to South Carolina. Throughout the rest of North America – and even in parts of South America, Africa, Europe and Asia – the moon will partially obscure the sun.
Within the path of totality, the moon will completely cover the sun’s overwhelmingly bright face, revealing the relatively faint outer atmosphere, called the corona, for seconds or minutes, depending on location.
It’s essential to observe eye safety during an eclipse. Though it’s safe to look at the eclipse ONLY during the brief seconds of totality, you must use a proper solar filter or indirect viewing method when any part of the sun’s surface is exposed – whether during the partial phases of an eclipse, or just on a regular day.
Learn more about the August eclipse at eclipse2017.nasa.gov.
Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space: http://nasa.tumblr.com
Have a nice Pi-Day! In memory of Stephen Hawking!
Localizada na constelação de Eridanus e com distância aproximadamente de 69 milhões de anos-luz, a galáxia NGC 1300 é um exemplo maravilhoso de uma galáxia espiral barrada.
Ao contrário de outras galáxias espirais, onde os braços estelares se curvam para fora do centro da galáxia, os braços de NGC 1300 se afastam das extremidades de uma barra reta de estrelas que se estende pelo núcleo da galáxia.
Os braços espirais de NGC 1300 incluem aglomerados azuis de estrelas jovens, nuvens cor-de-rosa que estão formando novas estrelas e faixas escuras de poeira. Duas faixas de poeira proeminentes também cortam a barra da galáxia, que contém principalmente estrelas alaranjadas mais velhas. Essas faixas de poeira desaparecem em uma espiral estreita no centro da barra.
Curiosamente, apenas as galáxias com barras grandes parecem ter uma "espiral dentro de uma espiral".
📷 Créditos da imagem: Hubble Space Telescope
📚 Créditos do texto: Hubble Space Telescope, disponível nos links:
[1] https://hubblesite.org/contents/media/images/3880-Image
[2] https://esahubble.org/images/opo0501a/
Os cientistas da missão New Horizons da NASA estão aprendendo cada vez mais sobre a estrutura e o comportamento da complexa atmosfera de Plutão, descobrindo novos atributos das suas extensas camadas de névoas. As névoas foram descobertas pela primeira vez quando a sonda New Horizons as fotografou em Julho de 2015.
Os cientistas da missão descobriram que as camadas na atmosfera de nitrogênio de Plutão, variam em brilho dependendo da iluminação e do ponto de vista, embora ela mantenha sua estrutura vertical geral. As variações de brilho podem ocorrer devido as ondas de flutuações, que os cientistas também chamam de ondas de gravidade (e que nada tem a ver com as ondas gravitacionais), que são normalmente lançadas pelo fluxo de ar sobre as cadeias de montanhas. As ondas de gravidade atmosféricas são conhecidas na Terra, em Marte, e agora, provavelmente em Plutão.
As camadas da atmosfera de Plutão são vistas da melhor forma em imagens que foram feitas pela sonda New Horizons quando ela passou atrás do planeta anão. A sonda New Horizons, obteve uma série de imagens retroiluminadas enquanto ela passou por Plutão, no dia 14 de Julho de 2015. Nessas observações feitas pelo instrumento Long Range Reconnaissance Imager, ou LORRI, as camadas atmosféricas sobre localizações específicas em Plutão foram imageadas algumas vezes, num intervalo de 2 a 5 horas. O brilho das camada variam de cerca de 30%, apesar da altura das camadas acima da superfície permanecer a mesma.
Plutão é simplesmente espetacular, quando as primeiras imagens da estrutura da atmosfera foram observadas, elas surpreenderam a todos. O fato de não se ter observado as camadas atmosféricas se movendo para cima e para baixo será importante para os esforços de modelagem no futuro.
Fonte:
https://www.nasa.gov/feature/pluto-s-haze-varies-in-brightness
A pandemia do coronavírus (COVID-19) estará marcado na história mundial. Pois, além de ser capaz de paralisar as atividades econômicas no mundo inteiro, esta situação, para diversos economistas, poderá ocasionar uma recessão mundial bastante significativa. #FicaEmCasa
Conjunction: Mars, Venus and Moon
by Stefan Grießinger
Os astrónomos usaram o ALMA e os telescópios do IRAM para fazer a primeira medição direta da temperatura dos grãos de poeira grandes situados nas regiões periféricas de um disco de formação planetária que se encontra em torno de uma estrela jovem. Ao observar de forma inovadora um objeto cujo nome informal é Disco Voador, os astrónomos descobriram que os grãos de poeira são muito mais frios do que o esperado: -266º Celsius. Este resultado surpreendente sugere que os modelos teóricos destes discos precisam de ser revistos.
Uma equipa internacional liderada por Stephane Guilloteau do Laboratoire d´Astrophysique de Bordeaux, França, mediu a temperatura de enormes grãos de poeira que se encontram em torno da jovem estrela 2MASS J16281370-2431391 na região de formação estelar Rho Ophiuchi, a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra. Esta estrela encontra-se rodeada por um disco de gás e poeira — chamado disco protoplanetário, uma vez que se encontra na fase inicial da formação de um sistema planetário. Este disco é visto de perfil quando observado a partir da Terra e a sua aparência em imagens no visível levou a que se lhe desse o nome informal de Disco Voador. Os astrónomos utilizaram o ALMA para observar o brilho emitido pelas moléculas de monóxido de carbono no disco da 2MASS J16281370-2431391. As imagens revelaram-se extremamente nítidas e descobriu-se algo estranho — em alguns casos o sinal recebido era negativo. Normalmente um sinal negativo é fisicamente impossível, mas neste caso existe uma explicação, que leva a uma conclusão surpreendente. O autor principal Stephane Guilloteau explica: “Este disco não se observa sobre um céu noturno escuro e vazio mas sim em silhueta, frente ao brilho da Nebulosa Rho Ophiuchi. O brilho difuso é demasiado extenso para ser detectado pelo ALMA, no entanto é absorvido pelo disco. O sinal negativo resultante significa que partes do disco estão mais frias do que o fundo. Na realidade, a Terra encontra-se na sombra do Disco Voador!” A equipa combinou medições do disco obtidas pelo ALMA com observações do brilho de fundo obtidas pelo telescópioIRAM de 30 metros, situado em Espanha [1]. Derivou-se uma temperatura para os grãos de poeira do disco de apenas -266º Celsius (ou seja, apenas 7º acima do zero absoluto, ou seja 7 Kelvin) à distância de cerca de 15 mil milhões de km da estrela central [2]. Esta é a primeira medição direta da temperatura de grãos de poeira grandes (com tamanhos de cerca de 1 milímetro) em tais objetos. A temperatura medida é muito mais baixa dos que os -258 a -253º Celsius (15 a 20 Kelvin) que a maioria dos modelos teóricos prevê. Para explicar esta discrepância, os grãos de poeira grandes devem ter propriedades diferentes das que se assumem atualmente, de modo a permitirem o seu arrefecimento até temperaturas tão baixas. “Para compreendermos qual o impacto desta descoberta na estrutura do disco, temos que descobrir que propriedades da poeira, que sejam plausíveis, podem resultar de tão baixas temperaturas. Temos algumas ideias — por exemplo, a temperatura pode depender do tamanho dos grãos, com os maiores a apresentarem temperaturas mais baixas do que os mais pequenos. No entanto, ainda é muito cedo para termos certezas,” acrescenta o co-autor do trabalho Emmanuel di Folco (Laboratoire d´Astrophysique de Bordeaux). Se estas temperaturas baixas da poeira forem encontradas como sendo uma característica normal dos discos protoplanetários, este facto pode ter muitas consequências na compreensão de como é que estes objetos se formam e evoluem. Por exemplo, propriedades diferentes da poeira afectarão o que se passa quando as partículas colidem e portanto afectarão também o seu papel na criação das sementes da formação de planetas. Ainda não sabemos se esta alteração das propriedades da poeira é ou não significativa relativamente a este exemplo. Temperaturas baixas da poeira podem também ter um grande impacto nos discos de poeira mais pequenos que se sabe existirem. Se estes discos forem maioritariamente compostos por grãos maiores e mais frios do que o que se supõe atualmente, isto pode significar que estes discos compactos são arbitrariamente massivos e por isso podem ainda formar planetas gigantes relativamente próximos da estrela central. São claramente necessárias mais observações, no entanto parece que a poeira mais fria descoberta pelo ALMA poderá ter consequências significativas na compreensão dos discos protoplanetários.
Fonte:
http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1604/
XxK�v�lO�
A primeira chuva de meteoros do ano, Quadrantideos, direto de Pocomo Beach.