No Programa De Hoje Vamos Ver Que Nuvens Pesadas Ou Névoas Espessas Em Exoplanetas Do Tipo Júpiter

No programa de hoje vamos ver que nuvens pesadas ou névoas espessas em exoplanetas do tipo Júpiter Quente podem estar evitando que uma substancial quantidade de água atmosférica seja detectada por telescópios espaciais.

Água e exoplanetas, sempre um tema quente, e literalmente quente em se tratando dos Júpiteres Quentes.

Um tipo importante de exoplanetas são os chamados Júpiteres Quentes, esses são exoplanetas que possuem uma massa similar a do planeta Júpiter, porém possuem uma órbita muito próxima de suas estrelas , de modo que a temperatura neles chega fácil a 1100 graus Celsius, significando que qualquer água que eles possam ter estaria na forma gasosa.

Na grande coleção desse tipo de exoplaneta já descobertos, os astrônomos identificaram em alguns a presença de água na atmosfera, mas em outros não encontraram, e isso despertou a curiosidade dos astrônomos, que estão querendo saber o que a atmosfera desses exoplanetas têm em comum de verdade.

Normalmente os astrônomos analisam os dados separadamente de cada exoplaneta, porém, nesse caso, eles notaram que esse tipo de análise não seria conclusiva, já que os métodos usados para analisar e as interpretações variavam.

Os astrônomos então agruparam 19 exoplanetas para normalizar os dados, com todos os exoplanetas combinados foi possível criar um espectro de luz geral médio para o grupo de planetas, assim eles compararam esses dados com modelos que representam uma atmosfera limpa, sem nuvens e com modelos que representam atmosferas com diferentes espessuras de nuvens.

O resultado dessa nova maneira de analisar os dados mostrou que quase todos os exoplanetas apresentavam nuvens ou névoa cobrindo em média, metade da atmosfera.

Em alguns foi possível detectar água acima das nuvens, e poderia ter mais água abaixo também.

A natureza das nuvens não foi ainda definida.

Esse estudo do Hubble é o primeiro a quantificar quanto da atmosfera dos exoplanetas poderia estar coberta por nuvens ou névoa e está de acordo com estudos anteriores feitos com outros telescópios espaciais da NASA.

Qual a importância desse tipo de pesquisa?

Primeiro ela pode ser usada para guiar as observações que serão feitas com outros instrumentos, por exemplo, o JWST, ou seja aqueles exoplanetas que não indicarem a presença de água terão uma prioridade mais baixa na observação.

Além disso o estudo da quantidade de moléculas como a de água na atmosfera desses exoplanetas, pode ajudar os astrônomos a entenderem como se deu a formação deles, lembrem-se, esse é um dos grandes mistérios para quem estuda os exoplanetas, será que eles se formaram nas posições em que são encontrados, ou migraram?

O estudo de exoplanetas é fantástico, e como é ainda relativamente recente, muitas metodologias ainda surgirão para que se possa entender melhor e caracterizar melhor esses mundos espetaculares.

(via https://www.youtube.com/watch?v=CSQTfW33kAA)

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9 years ago

Que o último período seja de grandes realizações!

9 years ago

Solar System: 5 Things To Know This Week

Solar System: 5 Things To Know This Week

This month you can catch a rare sight in the pre-dawn sky: five planets at once! If you look to the south (or to the north if you’re in the southern hemisphere) between about 5:30 and 6 a.m. local time you’ll see Mercury, Venus, Saturn, Mars and Jupiter lined up like jewels on a necklace. They’re beautiful in the sky, and even more fascinating when you look closely.

This week we’re taking a tour of the planets with recent information about each:

1. Artistic License

Solar System: 5 Things To Know This Week

Craters on Mercury are named for writers and artists of all kinds. There are Tolstoy, Thoreau and Tolkien craters, for example, as well as those that bear the names of the Brontës, photographer Dorothea Lange and dancer Margot Fonteyn. See the complete roster of crater names HERE.

2. Lifting the Veil of Venus

Solar System: 5 Things To Know This Week

A thick covering of clouds made Venus a mystery for most of human history. In recent decades, though, a fleet of robotic spacecraft has helped us peer past the veil and learn more about this world that is so like the Earth in some ways — and in some ways it’s near opposite.

3. Curious?

Solar System: 5 Things To Know This Week

Have you ever wanted to drive the Mars Curiosity rover? You can take the controls using our Experience Curiosity simulation. Command a virtual rover as you explore the terrain in Gale Crater, all using real data and images from Mars. Try it out HERE.

4. Now That’s a Super Storm

Solar System: 5 Things To Know This Week

Winter weather often makes headlines on Earth — but on Jupiter there’s a storm large enough to swallow our entire planet several times over. It’s been raging for at least three hundred years! Learn about the Great Red Spot HERE.

5. Ring Watcher

Solar System: 5 Things To Know This Week

This week, the Cassini spacecraft will be making high-resolution observations of Saturn’s entrancing rings. This is a simulated look at Saturn, along with actual photos of the rings from the Cassini mission.

Want to learn more? Read our full list of the 10 things to know this week about the solar system HERE.

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7 years ago
Other “ Solar Systems ”. The Milky Way Has An Average Of 200 To 400 Billion Stars, Not All Stars
Other “ Solar Systems ”. The Milky Way Has An Average Of 200 To 400 Billion Stars, Not All Stars
Other “ Solar Systems ”. The Milky Way Has An Average Of 200 To 400 Billion Stars, Not All Stars
Other “ Solar Systems ”. The Milky Way Has An Average Of 200 To 400 Billion Stars, Not All Stars
Other “ Solar Systems ”. The Milky Way Has An Average Of 200 To 400 Billion Stars, Not All Stars
Other “ Solar Systems ”. The Milky Way Has An Average Of 200 To 400 Billion Stars, Not All Stars

Other “ solar systems ”. The Milky Way has an average of 200 to 400 billion stars, not all stars have a planet around them, but others could have could have at least one planet around them or even more, could have two, four, eight , or more…  now imagine the diversity of these worlds, all this is only in the Milky Way… Do you believe there is life out there?

Image credit: NASA/JPL; Tiago Campante / Peter Devine.

8 months ago

Os primeiros registros da festa em honra a São Vicente De Paulo 2024! 💙

Os Primeiros Registros Da Festa Em Honra A São Vicente De Paulo 2024! 💙

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3 years ago

Neste momento começo a assistir a primeira temporada da série @theexpanse.

O que essa série tem a nos mostrar sobre o possível futuro de colonização de outros planetas?!


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8 years ago

Como se formou o Sistema Solar?

Acho que muitos devem saber, existia uma nuvem de poeira e gás, e por alguma perturbação esse gás e essa poeira começaram a se aglutinar até dar origem ao Sol e ao seu disco protoplanetário.

Mas o que perturbou originalmente a nuvem? Sempre se falou de que a onda de choque gerada por uma supernova poderia ter feito, sempre foi falado, mas agora pode ter sido provado.

Um grupo de astrônomos estudaram núcleos de vida curta presentes em meteoritos, núcleos que só podem ter sido criados no interior de supernovas.

Basicamente os pesquisadores estudaram o berílio-10, um núcleo radioativo de vida curta vastamente distribuído nos meteoritos.

Esse berílio-10 pode ter sido gerado por vários processos, inclusive pela explosão de uma supernova de grande massa ou de uma de baixa massa.

Ao modelar a presença do berílio-10 de maneira geral nos meteoritos só sobrou a chamada supernova de colapso de núcleo de baixa massa para explicar essa abundância, além também de explicar a presença de outros elementos como o cálcio-41, o paládio-107 entre outros.

Quando falamos que os asteroides e consequentemente os meteoritos guardam os segredos da formação do Sistema Solar, estamos dizendo exatamente isso, num estudo praticamente forense, é possível detectar resquícios do início da vida do nosso Sistema Solar a 4.6 bilhões de anos atrás.

Obviamente serão necessários mais estudos para confirmar essa hipótese com o menor grau de incerteza, estudos posteriores terão que ser realizados, até mesmo para explicar alguns mistérios, que podem ser atribuídos a outras fontes.

Mas, por enquanto, aquela velha frase é mais valida do que nunca, somos feitos de poeira e de restos de estrelas!!!

(via https://www.youtube.com/watch?v=w7X1Lc7CmxI)

8 years ago

O Telescópio Espacial que tanto amamos acaba de ser usado para descobrir que a expansão do universo é mais acelerada do que se pensava anteriormente. De acordo com as medidas do Hubble, o universo está expandindo entre 5% e 9% mais rápido do que se pensava. Comparando os seus resultados com os resultados obtidos com medições feitas da radiação cósmica de fundo.

Os astrônomos usaram a WFC3 do Hubble para observar galáxias contendo as duas réguas que comentamos no início, estrelas variáveis Cefeidas e supernovas do Tipo Ia. Unindo essas observações com técnicas avançadas de processamento de dados eles conseguiram definir com maior precisão a chamada constante de Hubble e chegar a conclusão de que o universo está se expandindo mais rápido do que o esperado.

(via https://www.youtube.com/watch?v=OtLM_o8xRTM)

5 months ago
A Primeira Celebração Dominical De 2025 Foi Com Eles! A Nossa Segunda Família, A Família Vicentina!

A primeira celebração dominical de 2025 foi com eles! A nossa segunda família, a família Vicentina! 🥰💙


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1 month ago
Pôr Da Lua No Pôr Do Sol! 🌙☀️

Pôr da Lua no Pôr do Sol! 🌙☀️

📅 Data de registro: 5 de agosto de 2024 às 18:23


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5 years ago
Asas Da Nuvem

Asas da Nuvem

No dia 2 de julho de 2018, logo pela manhã, próximo às 10 horas, quando eu fui observar o movimento no centro da cidade, percebi nesse instante um fato curioso que ocorreu no céu.

Logo de imediato, imaginei as possíveis formas que a nuvem poderia assumir, uma delas sendo um anjo e outra sendo uma borboleta. Após refletir nas possíveis formas, lembrei de um conceito que relaciona esses fatos que ocorrem no cotidiano, que é chamado de PAREIDOLIA.

A pareidolia é um fenômeno neuropsicológico que faz reconhecer um objeto familiar em um estímulo aleatório. [...]

O especialista em neuropsicologia Fabrizio Veloso, profissional associado à Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), afirma que: “Essa tendência de encontrar padrões com significado em imagens ou sons aleatórios está relacionada com a capacidade que o nosso cérebro possui de transformar nossas percepções em algo familiar, ou seja, relaciona-se à forma como construímos o mundo ao nosso redor”.

Assim, estímulos visuais – ou sonoros – aleatórios tendem a ser traduzidos, reconhecidos e associados por nossos cérebros a objetos e estímulos familiares. E nada mais familiar para humanos desde a infância do que outros rostos humanos, daí a frequência da identificação de faces onde elas não existem objetivamente. [...]

Se isso acontece com você, fique tranquilo. É absolutamente normal, garante a ciência.

Data de registro: 2 de julho de 2018 às 09:43

Créditos do texto: Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP). Disponível em:

Pareidolia: você já passou por isso
Sociedade Brasileira de Psicologia
A Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) trabalha para o desenvolvimento científica da Psicologia, no compartilhamento de informações e de

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carlosalberthreis - Carlos Alberth Reis
Carlos Alberth Reis

1994.4.26 • Parintins, Amazonas, Brasil

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