Just be yourself. Let people see the real imperfect, flawed, quirky, weird, beautiful and magical person you are.
Unknown (via onlinecounsellingcollege)
leonid-zherdev:
A manhã tinha sido agitada no instituto, tudo o que menos precisavam naquele momento era de mais um chamado, mas infelizmente era o que aconteceu. Foi logo cedo quando as patrulhas relataram o assassinato brutal do mundano por mãos nada comuns, não sabiam porém o que tinha sido ou como tinha ocorrido, apenas que com muita provabilidade não tinha sido um mundano. Leo por sua vez ainda estava abalado pelas falhas recentes e pelo risco que a cidade, se não o mundo corria e se pôs pessoalmente no caso, para que as outras equipes conseguissem resolver o que precisassem, havia decidido quando se tornou diretor que não colocaria outros para fazer trabalhos que ele mesmo pudesse fazer, principalmente naquela situação em que manejar agentes para aquela investigação significava dar menos atenção ao caso de Lilith
Momentos após o reportado, Leo já havia pego um dos carros do instituto,um feito carro, preferia sempre que possível ir a pé com runas para se movimentar pelos telhados de Moscow, ou então por motocicleta, lhe dava uma sensação aceitável de liberdade, mas não sabia o que estava enfrentando, achou melhor, pelo menos por enquanto, conservar suas forças. Chegou lá antes mesmo da policia mundana, ainda que depois da perícia, sabia como poderiam fazer bagunça com a cena do crime e de cara viu o que se tratava. Seja lá o que atacou o juiz, não era mundano, de maneira alguma, o pescoço estava rasgado, destroçado, a cabeça desaparecida, mas o que mais o deixou curioso, pareciam marcas de dentes, alguém, ou algo, havia cortado a cabeça do juiz fora a dentadas
Momentos após, ele podia ver a metros a cabeleira de fogo de uma certa lobisomem se aproximando, alias, cabeleira de fogo e pele clara como a neve, era quase engraçado o contraste das cores da amiga Aylla que vinha para cumprir o seu trabalho policial. De inicio ele e ocultava da visão dela, sabia que sentiria o seu cheiro, mas ainda não a quis atrapalhar, se dando a liberdade de ficar na saída do beco assim que a viu terminando de analisar a situação. Ele estava de braços cruzados, apoiado na parede, cara um pouco fechada que se abriu em um sorriso quando a viu se aproximando com os seus vividos olhos castanhos claros esverdeados - Olá Ay… Suspeito que sim, seja lá o que for… - Ele olhava diretamente para um dos policiais mundanos que olhava curioso para a direção de Aylla, Leo sabia exatamente o que era - Suspeito que aquele cara ali está te achando uma louca falando sozinha… Coloca esse celular na orelha e finge que está conversando com alguém, eu estou oculto… - ele limpou a garganta esperando que ela fizesse o que lhe foi recomendado. Leo parecia um pouco impaciente aquela manha, mas tentava manter toda a cordialidade de sempre com a ruiva - Enfim… E pela sua cara só me confirma o que eu já achava, não é um Lobisomem, mas outra coisa
Retribuiu o sorriso, pelo menos ele correspondia bem a sua chegada, o amigo estava muito serio quando o viu de longe. - É bom te ver - os olhos da detetive se arregalaram um pouco e ela levou logo o celular a orelha, dando um sorriso pro colega de trabalho, ótimo tinha acabo de voltar e já seria chamada de maluca. - Obrigada, eu esqueci disso - mordeu a parte interna da bochecha xingando mentalmente. - Desculpa, você não queria que eu te visse né? É aquela coisa com meu nariz, consigo decorar os cheiro das pessoas, do sangue, do perfume, é esquisito - negou com a cabeça e deixou um longo escapar de seus lábios, agora sabia que Leo também não fazia tanta ideia do que fez aquilo com o pobre Juiz. - O pior é que, pelo que conheço do Ivan ele não tinha inimigos, pelo menos ele parecia uma boa pessoa, talvez eu deva checar isso, pode ser alguém querendo se vingar de algum caso que ele julgou - deu de ombros tentando encontrar algo que pudesse lhe ajudar em suas memorias. - Não, como os vampiros insistem em dizer temos cheiros de cachorro molhado e eu sou a única com esse cheiro aqui, mas eu não senti nada conhecido, não é vampiro ou feiticeiro, ou até mesmo seelie, apesar que eu só tive contado com uma então posso não recordar tanto, como podemos descobrir?
v-forvioletta:
“Agramon é um demônio maior que faz você viver seu pior medo. Descobri que o meu é roubarem meu bebê.” Falou desviando os olhos de Aylla para que ela não pudesse ver o quanto aquilo a tinha abalado. Não contaria que seu medo era especificamente que Orel - um cara morto - roubasse seu filho. Era surreal demais. “Mas minha parabatai resolveu a situação.”E só tinha como agradecer Anya da mesma forma que ela sempre fazia: com tudo que tinha.
“Isso é maravilhoso Aylla! Você vai poder ajudar tantas pessoas.” Retribuiu o sorriso da amiga porque estava feliz de verdade por ela. Sabia que estava sendo difícil para ela se adaptar a nova vida, mas a loba fazia sempre com um sorriso no rosto que fazia Violetta sentir coragem para enfrentar os próprios problemas.
“Acho que seria ótimo, mas sabe o que queria no momento? Me alongar. Mesmo que a barriga ainda esteja pequena, sinto que está difícil alcançar os pés.” Falou rindo de sua própria condição.
“Deve ter sido horrível” Aylla se perguntava qual seria seu pior medo, talvez pensar que matou alguém que ama, ela sabia que podia acontecer se perdesse o controle. “Eu acho incrível toda essa ligação parabatai, gostaria de ter algo assim”
“Bom é o que espero, não sou uma super heroína mas tento fazer minha parte, minha ajuda não torna o mundo menos assustador mas se eu fizer a diferença pra uma só pessoa já vale a pena” Suspirou pensando em todo trabalho que teria e não se importava nem um pouco.
“Já está assim? Pelo anjo imagina quando estiver uma bola?!” Aylla riu junto a outra só de imaginar. “O que posso fazer pra te ajudar com isso então? Não me diga que terei que mexer no seu pé, eu não sei o que pode ter nele” Brincou.
Não era um bom dia pra se atrever a ultrapassar os portões do quartel dos lobos, mas não é como se Aylla se importava, precisava sair, precisava apenas se sentar na lápide de seus pais e se reconfortar um pouco. Se vestiu em um dos trajes menos comuns, um vestido branco e prendeu as madeixas cor de fogo, saindo discretamente, não queria ninguém na sua cola, não aquele dia e talvez isso tenha sido um erro. Se apressou para ir ao cemitério e parou sobre a tela onde havia os nomes das pessoas que a deram vida, as lágrimas não escoriam o rosto mesmo que seu coração sangra-se.
- Não trouxe flores dessa vez... eu acho elas bonitas demais pra morrerem... então será apenas eu... as coisas não estão melhores... eu estou diferente e ainda estou tentando decidir se de uma forma boa ou ruim... e eu queria que estivessem aqui, não sei se teriam a resposta que preciso mas sei que não estaria sozinha... - Um sorriso singelo surgia em seus lábios em meio a as murmúrios. - Eu queria... queria tanto pegar o monstro que fez isso com vocês e... olha agora? Sou como ele... não quero ser assim... não pedi por isso... nada disso... - Os olhos tomam o tom verde cintilante, tristeza nunca foi o forte de lobisomens. - Alguém me disse que eu posso tornar isso algo bom mas não faço ideia de como...
Aylla era interrompida ao escutar barulhos ao redor, tentou farejar o que poderia ser e já sabia que viria confusão ao notar que era sangue de vampiro. - Coitadinha, até parece um cachorrinho que cai da mudança... literalmente...
As orbes verdes fitaram a outra de cima a baixo, não fazia ideia de quem era mas não parecia boa coisa. - Eu não quero confusão, está bem? Já estou indo embora - Respondeu friamente se levantando mas antes de pudesse se virar e seguir o caminho mais palavras eram proferidas.
- Que bom, não quero ter que sentir esse cheiro...
- Qual o problema de vocês?
- A Eternidade pode ser bem chata... assim como o papel que está prestando aqui...- Dizia a vampira em zombaria.
- Eles eram meus pais! - Ay gritou com olhos cheio de fúria e podia ver o sorriso malicioso no ser a sua frente, ela tinha quase um tom angelical e calmo que parecia irritar ainda mais a loba.
- Grande coisa está melhor sem eles e eles sem você...
Aquele foi o fim. Não podia dizer que a ruiva não sabia o que estava acontecendo, seja lá quem fosse estava lhe usando, entrando em sua mente como uma brincadeira de mau gosto e ela não resistiu, não estava em condições pra isso. A raiva subia como chamas em seu corpo, o ar faltava nos pulmões, cada partícula de seu corpo se regenerando, a sensação de cada osso ser esmagado e quebrado, o corpo perdendo a forma e se tornando um grande lobo de pelo avermelhado. Não sentia nem um pingo de culpa por se deixar ceder a transformação, queria estrangular aquele monstro a sua frente como ele merecia. Dava um uivo como aviso antes de correr para tentar agarrar a vítima que ia em direção a floresta.
@dontcallmy-name
Era só mais um dia... pera aí, não mesmo, não para Aylla Xerazade, ela tinha aquele sorriso nos lábios e parecia uma maluca só por ser Natal, ela achava fantástico aquela data e depois da primeira noite sem os pais percebeu que aquele dia significava muito, era um dos momentos em que você deveria fazer as pessoas se sentirem bem, faze-las perceberem que não estavam sozinhas e sinceramente a ruiva adorava ser essa pessoa, talvez porque ela sentia aquela necessidade de causar sorrisos e bem estar aos outros, isso aliviava toda sua tensão, dava um proposito a sua vida e a tornava menos difícil. Havia aprendido daquela forma transformar sua fraqueza em força.
- Não, não - Aylla resmungou com sigo mesma após derrubar alguns dos enfeites, não era muito alta e usava a ajuda de uma cadeira para por algumas lampas no teto, estava tentando decorar o quarto de Kaspar, ela sabia que o amigo não o faria então aquele seria seu presente, Natal era um dia para se estar com a família e ela gostaria de estar com o mesmo mas talvez ficasse ocupada com o trabalho. Ela mal percebeu que alguém vinha até escutar a porta do quarto abrir e se virar tão rápido que acabou caindo, levantando o rosto logo podia ver que era @nikxivanovitch.
xblessedxbe:
leonid-zherdev:
-Vovô! Vovô! - dizia um garoto que corria pela pequena e rustica, mas aconchegante cabana, em direção ao seu avô, um senhor de cabelos brancos e óculos redondos
-Meu pequeno Bóris, o que foi? - dizia alcançando o garoto e o pegando no colo com um sorriso que só um amável avô poderia ter
-O senhor me prometeu ler uma história de natal! - protestava o pequeno, apesar que não aparentava estar chateado, estava muito mais animado pela história que seria contada pelo seu avô
-Prometi, não foi? Melhor eu cumprir então - respondia o avô, mantendo o mesmo sorriso, deixando de lado o trabalho de marcenaria que ele realizava, para levar o seu neto até a sala daquela casa, a sua casa.
A sala, pequena, ainda conseguia comportar uma lareira, acesa para aquecer aqueles russos no tempo de frio que fazia, assim como uma árvore de natal decorada atenciosamente com enfeites de vidro e madeira, além de luzes que brilhavam como pequenas estrelas coloridas. O Avô se sentava numa poltrona, deixando o neto permanecer sentado em sua coxa, enquanto alcançava um livro do lado do seu acento, era um livro velho, daqueles que tem as páginas costuradas, capa marrom de couro e paginas amareladas pela idade
-Hoje vou te contar uma história de natal muito mais do que especial, Bóris
Os olhos do garoto brilhavam ao ouvir aquilo, estava muito ancioso
-Hoje vou te contar como um Shadowhunter, uma Warlock ( @xblessedxbe ) e uma Lobisomem ( @xyllxxd ) salvaram o natal - dizia abrindo o livro, começando a ler
Era uma manha fria na véspera de natal em Moscou. Havia nevado na noite anterior, então mais uma vez seria um natal branco. As crianças da cidade inteira estavam ansiosas pela data,pelos… Presentes, afinal, que criança não gosta de ganhar algo? Havia por acaso alguma criança que não ganhava algo? Bom, havia uma, mas que havia deixado de ser uma criança por muito tempo, mas que de sua família, nunca havia ganhado presente algum, alguém cuja as memórias de festas foram todas com aquele que ele chamou de mestre por anos. Leonid estava sentado na beirada da cobertura de um dos prédios de Moscow, tomava um copo de café de uma dessas lojas que vendia para viagem, enquanto olhava lá para baixo, para um pequeno parque público, para as crianças que jogavam bolas de neve umas nas outras, construíam bonecos, faziam anjos da neve, elas nem imaginavam o que acontecia na cidade, faziam meses, mas Lilith ainda estava a solta e ninguém havia conseguido uma pista sequer sobre o paradeiro da mesma, pelo menos até ali. Leo se sentia não só culpado, como angustiado, sedento por justiça e atividade, mas não sabia mais o que fazer. Leo terminava o café e amassava o copo na mão, ainda sério, continuava a pensar nos seus problemas
Infelizmente, ele não estava a vendo, mas entre as árvores do parque onde as crianças brincavam, um par de olhos brilhavam laranja como brasas, enquanto observava as crianças sem ser notado somente esperando uma chance, uma oportunidade de fazer aquilo que queria fazer
As coisas estavam mais calmas em Moscou mas isso não significava que tudo estava tranquilo de fato, só por que não viam não queria dizer que tudo ia ser mais simples e fácil. Lilith ainda estava solta e desde o Halloween nada sabiam dela, o que deixava Morrigan bem mais agitadas do que o normal. Embora a viagem com Guilhermo para o Caribe tivesse a relaxado e a reconectado com uma parte dela que estava voltando a tona agora, havia muito tempo que ela não ia a sua casa original e ter feito isso em uma viagem a deixou em paz, embora não soubesse o motivo de não ter feito isso antes. Agora já era natal e ela apesar de estar inquieta, havia uma aura de paz em seu interior que antes não tinha acesso, ela preparou então dois presentes um para Aylla que havia aparecido em sua vida de repente e ela havia acolhido e outro para Leonid um amigo que havia aparecido em sua vida depois de algo muito ruim que havia acontecido com ela e com o coven. Havia pedido que ambos a encontrassem no parque, a cidade estava completamente enfeitada e colorida, havia neve caindo ao chão, logo tudo estaria coberto e perfeito, embora já estivesse acostumado ao clima frio da Russia, agora sentia falta do calor de seu povo, mas precisavam mais dela ali do que em Nassau e ela sabia bem disso. Não demorou a chegar ao local que havia combinado com eles.
Havia crianças ao redor brincando e não pode deixar de reparar na felicidade de todos. Avistou Leo mas não via Aylla ainda mas se aproximou mesmo assim. - Feliz natal Leo.- disse se aproximando e tirando o presente da sacola e estendendo para ele.- A Aylla ainda não apareceu?
Não era apenas a data, era tudo que ela representava, as vezes era difícil mas Aylla sentia que precisava tentar, tentar apenas aproveitar o momento e tirar o melhor dele, só porque as coisas eram diferentes do seu passado não significava que eram ruins. Dessa vez ela sentia algum tipo de calmaria em seu mar turbulento talvez pelo convite que tinha recebido da sua feiticeira favorita, Morrigan havia sido mais do que ela poderia imaginar, um súplica de ajuda concedida e agora se não fosse ela não conheceria tanto do Mundo das Sombras, sem ela não teria voltado a vida normal tão rápido, mas claro outras pessoas tiveram o mesmo papel importante, Leonid era uma dessas, desde a primeira vez que se falaram, ela sabia que teria alguém com quem contar e agora ela sabia que era para qualquer coisa, desde os trabalhos a dar algumas risadas, era sempre ela que tentava ajudar e alegrar as pessoas com ele era o oposto. Então é, aquele Natal seria melhor por ter aquelas duas pessoas ao seu lado, porque agora era seus amigos e ela tinha parado de temer tanto chama-los de uma possível família, com todos os prós e contras, isso queria dizer que ela nunca os abandonaria ou esqueceria.
Tinha se atrasado alguns minutos, além de ter arrumado o quarto de Kaspar com as decorações natalinas teve que passar na delegacia, mas agora já estava apresentável. As orbes esverdeadas procuravam os dois parceiros aquela noite enquanto caminhava pelas ruas cobertas por neve e se sua pele não estivesse um pouco rodada era quase de se confundir, ela realmente queria que eles não a vissem para pegá-los de surpresa mas era um pouco difícil com aquela cabeleireira. Os lábios enfim se curvando ao avistar Mor e Leo, acelerando os passos. - Feliz Natal! - Ela dizia com um sorriso radiante dando um abraço em cada um antes de se afastar e ajeitar o vestido. - Não demorei muito né? Os policiais me prenderam na delegacia mas então… o que estão aprontando?
v-forvioletta:
“Até que enfim alguém com um pouco de razão.” Violetta não poderia ter um sorriso maior do que aquele que exibia para sua loba ruiva favorita. Ao menos alguém ali estava ao lado dela e a via não como uma inútil por estar grávida e sim que ela poderia ter uma vida relativamente normal. Na verdade era bom que tentasse ter pelos motivos que Aylla tinha explicado. “Viu? Não sou maluca por estar treinando.” Levantou as sobrancelhas e o shadowhunter que tentava argumentar com ela se sentiu vencido e foi embora, as deixando em paz.
Violetta se voltou para Aylla, abaixou o tridente e a abraçou com o braço livre. “Obrigada por isso.” Pelo que havia dito e por apoia-la quando todos pareciam não entender. “Estou bem… Apenas um pouco abalada ainda pela luta com o Agramon, mas é normal.” Pelo menos é que o que tinha dito para si mesma e para o psicólogo do Instituto que a seguia em todos os lugares. “E você minha querida?”
Aylla deixou uma risada escapar quando o shadowhunter saiu da sala, ela achava engraçado como as pessoas falavam de algumas coisas sem ter conhecimento algum sobre o assunto, mas ainda assim aquela situação a fez perceber o quanto Violetta era querida naquele Instituto. “Não foi nada, é o que eu faço pelas pessoas que gosto.” Retribuiu o abraço tentando não ser perfurada pelo tridente. “Eu suponho que um Agramon seja um demônio importante e forte.” Ela dizia com pouco curiosa e com certa admiração pela outra, se imaginava se fosse shadowhunter, se pudesse proteger o mundo de uma forma maior mas isso nunca seria possível. “Bom eu, posso dizer que o Halloween além de cansativo e até mesmo assustado, foi esclarecedor para mim, decidi voltar ao meu trabalho, fazer o que amo e parar de ter medo” Seu sorriso aumentava só de falar naquilo e não era pra menos, fora na policia que sua vida tinha tomado um rumo não sabia pra onde ir sem aquilo. “Bom o que acha de uma ajudinha com o treinamento?”
xblessedxbe:.
- Sério? Poxa eu realmente achava que você ia falar que eu não valhia nada, ah mas pera, acho que você está sendo ironica, né?- Ela riu e sorriu por fim enquanto sentia a mão da outra levemente mais quente do que mãos mundanas, agora era ela uma lobiswoman, isso justificava o aumento da temperatura corporal, mas Morrigan não ligava ate achava legal ter contato com uma garota nesses termos, estava mais acostumada a lidar com homens de uma alcateia. - Para nós não, tentamos manter um equilibrio neste dia com o ritual, mas deixamos os mundanos comemorarem seja lá o que comemoram neste dia.- ela deu de ombros, era obrigação daqueles que portavam a magia os rituais assim como eles tinham suas festividades como Beltane. - É só mais um dia, também temos comemorações, a minha preferida é Beltane.- sentia que agora realmente tinha estragado a noite dela com sua falta de senso festivo. Mas era algo dela não ter aquelas coisas e agora se sentia mal por ter tirado isso da outra menina.- Ah não, é claro que tem partes divertidas, só somos de especies diferentes, o que é importante pra mim não vai ser para uma loba.- ela disse como se aquela frase bastasse para retirar as suas palavras anteriores da cabeça da ruiva. - Isso com certeza é uma boa ação.- ela riu e seguiu a outra para fora dos arbustos correndo os olhos pelo lugar onde estavam. - Bem, acho que sim mas está pensando em algo especifico? Eu sou péssima com diversão humanas.
- Você nunca vai saber - deu de ombros rindo com a outra, era impossível não o fazer. - Você não se importa não é? - perguntou sobre o toque, Aylla não via problema mas a outra poderia não gostar, além do mais tinha a sua temperatura corporal que podia não ser apreciada. - Bom de acordo com a historia contada, os mortos saem dos túmulos e perambulam da terra, os mortais se fantasiam e decoram suas casas de forma que os assustem e eles não cheguem perto... mas sinceramente, é só um dia para perturbar os outros e se empanturrar de doces. - riu um pouco do quanto era maluco comemorarem aquilo. - Eu sei, é só que sinto que estou recomeçando minha vida, não acho que mudanças seja algo ruim, eu só estou tentando aprender tudo, talvez as festividades mundanas acabe não se tornando mais divertida mas vou encontrar outras, certo? Mas os lobos parecem se divertir assustando as pobres crianças... além de que podemos ficar pelados na mata, o que eu acho muito confortável apesar de estranho - dava de ombros, a outra não tinha lhe incomodado com as informações, só não eram tão agradáveis mas a ruiva podia lidar com aquilo. - Mas, pela lua, o que é Beltane? - estava curiosa e esperava não ser uma pergunta tão estupida. - Sou uma ótima pessoa, eu sei.- fazia uma reverencia dramática antes de puxar a mesma para se esconderem em um dos arbustos. - Bom como eu tenho mais anos de experiencia, vou te ajudar, você pode fazer aquelas coisas de bruxa e mexer nas coisas, como derrubar algumas aboboras, abrir portas e sacudir os galhos das arvores para as crianças se assustarem e eu fico com o resto... está bem?
dontcallmy-name:
“Não está prestes a chorar está?” a menina de cabelos escuros respondeu de forma cômica, a cabeça pendia para um lado. Suas mãos estavam coçando para achar um demônio quebrando os acordos aquela noite. O que ainda não tinha acontecido. “Eu tenho ideias perfeitas de recompensas. E elas são bem melhores que doces, acho que prefiro as travessuras.” ela mordeu o lábio inferior e um riso acompanhou as palavras, da outra vez que havia encontrado a menina não tinha sido uma boa circunstancia.
- Se eu chorar o que eu ganharia? - respondia quase em um tom de criança mantendo o tom cômico da shadowhunter, piscando os olhos e fazendo biquinho. - Ideias melhores? - o sorriso da ruiva mudava para um tom travesso, muito diferente da ultima vez em que estiveram juntas. - Parece que encontrei uma das minhas aqui, o que tem em mente? - o olhar caia um pouco para os lábios vermelhos, era um pouco tentador não olhar e a risada continha certa malicia o que fez a loba pensar que talvez pudessem ser uma boa dupla em causar o caos, ou melhor diversão, aquela noite em especial.
leonid-zherdev:
-Acho que poderíamos falar um pouco… sei que é Policial, divertida, ruiva, cheira a morangos e… o que mais? Brincadeira, não quero que se incomode, contar a nossa própria história é muito pessoal - começou animado, mas seu tom foi se normalizando para apenas simpatia conforme falava, não queria ser um intruso na vida da amiga, talvez ela se incomodasse de falar do passado e não queria lhe trazer más memórias a tona, não era necessário para o caso, muito menos para a felicidade da mesma - Musashi-sentei é o Alto Warlock de Tokyo, está lá, tendo a vida dele, as vezes ele abre um portal ou outro para me visitar ou eu o visitar, apesar que ando vendo-o cada vez menos, consequências da vida com responsabilidades de ambos os lados, não é? - respondia com o mesmo carinho anterior que guardava pelo mentor, se não fosse por Musashi, Leo nem imagina no que ele poderia ter se tornado, talvez só um lacaio de seu irmão, se tivesse muita sorte. Ele via porem o rosto da ruiva e rapidamente a sua mão foi por cima da dela, apertando com delicadeza o membro - Hey, está tudo bem? - Perguntava preocupado
-Sim, Orel era o antigo diretor do instituto, era antes de eu o matar - dizia sem cerimônia alguma - Ele cometeu muitos crimes e sabe lá quantos ele não nos fez cometer sem que soubéssemos… Não se preocupe, a morte dele não me machuca, diferente dele mesmo enquanto estava vivo - disse com um pequeno sorriso sem graça. Leo tinha vergonha, muita vergonha das coisas que o irmão fez no passado e tudo que ele fazia atualmente era para fazer do mundo um lugar melhor e quem sabe compensar pelos erros daquele seu falecido parente - Acredite, o que eu tenho com o meu Parabatai é muito mais irmandade do que aquilo que tive com Orel, ele ao menos me ensinou que para chamar alguém de “irmão” precisa de algo a mais do que apenas sangue e outras vezes nem sangue é preciso… Apesar que no caso dele, tudo que tínhamos em comum era esse sangue - Leo permanecia um momento em silêncio com a cara um pouco fechada, antes de gargalhar um pouco - Sim… com toda certeza ele te odiaria - parecia estranho como ele via graça no fato - E te levar no instituto assim o faria furioso! Obrigado por fazer parte disso - dizia com uma piscadela finalmente explicando. A presença de qualquer Downworlder no instituto era um insulto a memória de Orel e Leo fazia questão de constantemente fazer aquilo
Após um pouco mais de tempo, finalmente se encontravam no instituto, estacionando no subterrâneo, uma entrada pequena sem sinalização que passaria despercebida para qualquer pessoa, dando num estacionamento fechado ao público, que Leo abriu o acesso rapidamente com o inserir de um curto código num painel na parede. Eles saiam do carro, Leo educadamente aguardando Aylla, para que fossem até a porta prateada e ele apertar um botão para chamar o elevador -Sim, há mais criaturas, mas são raras, vemos pouquíssimos casos que envolvam Fairyfolk, mas podemos estar num caso destes, infelizmente para aquele coitado de Juiz - Leo negava com a cabeça pesaroso, quando o elevador chegava, eles entravam e então ele apertava para o ultimo andar, a sua sala da diretoria - Sim, unicórnios… Eles são importantes para os mundanos, por acaso? - dizia bem humorado, cruzando os braços, achando interessante a situação - Não tenho tempo mesmo, infelizmente, você não sabe o quanta coisa já fui recomendado e nunca pude assistir ou ler e infelizmente, não consigo nem ver num futuro próximo a chance de poder fazer qualquer uma dessas coisas - disse numa risada fraca, realmente ele estava lotado de trabalho - Podem ser Grimms diferentes, conheço esses também, são poucas das coisas que eu li quando era menor, sempre foram bizarros com mortes, dilacerações… - dizia enquanto olhava para o painel do elevador que subia para os ultimos andares, trivialmente - Olha, nesse caso suspeito que será morto mesmo, ele desrespeitou uma das piores clausulas dos acordos, matou um mundano, creio que terei que lidar com ele… Incisivamente
Até agora só sabe da parte boa mas amigos precisam conhecer um ao outro além disso - deu um pequeno sorriso tentando pensar no que podia contar - Bom vamos ver, eu nem sempre quis ser detetive, antes eu queria ser médica como meus pais, eu achava fascinante a ideia de salvar vidas e olha agora eu lido com a morte, mas protegendo as pessoas então acho que mantive o propósito. Eu nasci e cresci aqui em Moscow. Era, quer dizer sou, muitooooo louca por histórias em quadrinhos e eu queria ser uma super heroína um dia, eu sou uma pessima dançarina, meu hobby favorito é correr, eu as vezes queria ser morena porque eu acho que meu cabelo não é nada discreto e eu… não faço mais idéia do que falar - Riu fraco, assentindo as palavras do outro entendia muito bem como era complicado manter contato com tanto trabalho. Quando a mão lhe tocou sentiu um arrepio, aquilo estava ficando cada vez mais comum parecia que sua pele estava extremamente sensível. Olhou pro mesmo um tanto surpresa, principalmente por ele não se importa com a temperatura relativamente mais quente de seu corpo, tentou forçar um sorriso se sentindo um pouco mais segura pra falar sobre aquele assunto. - Tá sim, é que você falando do seu mentor me lembrou dos meus pais, eu não falo muito sobre isso porque odeio que sintam pena de mim, eles morreram quando eu tinha 18 anos, foram mortos por um lobisomem, o mesmo que me transformou, eu estava atrás dele e quando vi a tatuagem sabia que era ele então ele me atacou, agora eu tenho uma marca de suas garras na minha barriga pra me lembra todos os dias do que sou e o que aconteceu aquela noite - Respirou fundo tentando esconder os sentimentos mas era óbvio a raiva misturado com tristeza em sua voz. - Você disse que me ajudaria uma vez agora sabe porque é tão importante pra mim, eu preciso fazer isso, entende? Preciso fazê-lo pagar pelo que fez, se não nunca ficarei em paz.
- Ele devia ser muito ruim pra você precisar fazer isso - ele parecia seguro, calmo então a reação dos irmãos não era nada boa pois não havia um mínimo de carinho de Leo pelo outro. - Ele machucava você? - ela sentia quase vontade de ressuscitar o morto pra bater no mesmo por ser tão desgraçado. - Como escolheu seu parabatai? - Fez uma careta observando o mesmo rir era um pouco contagiante. - Então você gosta disso - Ela finalmente compreendeu rindo junto com a mesmo. - De nada, é um prazer - Dizia fazendo uma continência.
Aylla já tinha ido ao instituto mas com Kaspar então sabia o caminho, andando exatamente do lado de Leo. - Ele não merecia aquilo, ninguém merece - A ruiva tinha sua ideia de justiça e não entendia o que de tão ruim Ivan poderia ter feito para morrer daquela forma, não fazia sentido. - Talvez pra princesas em contos de fadas e em Harry Potter o sangue deles é muito poderoso - dizia com certeza drama na voz, era engradado falar com alguém que não conhecia sua cultura - Isso é terrível, até a polícia tira férias, vocês deviam ter algo do tipo - É claro que ela entendia afinal seu chefe vivia ocupado quase sempre. - Você conseguia dormir com essas histórias? Eu sinceramente tive pesadelos no começo, quando comecei a conhecer o mundo das sombras não sei como você levou numa boa, ou talvez eu que sou um pouco medrosa pra uma detetive - Encolhia os ombros, não que não fosse corajosa mas como Kaspar tinha dito tinha que ter medo para ter cuidado. - Então vai precisar de mim pra encobrir os rastros, isso nós torna, parceiros.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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