“How Come He Don’t Want Me, Man?”   Season 4, Episode 24: Papa’s Got A Brand New Excuse

“How come he don’t want me, man?”   Season 4, Episode 24: Papa’s Got A Brand New Excuse

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6 months ago

nobody recognizes how brave i am for writing the cringe that i write

2 years ago
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8 months ago

writing

Ultimate "Know Your Character Inside Out" Template

The ultimate template for creating a character, without losing your mind, while you're at it.

(yes i use my bg3 character as the example, because she is wonderful, beautiful, evil)

Character Background Template ... (open)

1. Name:

2. Age:

3. Gender & Pronouns:

4. Physical Appearance:

   - Hair color:

   - Eye color:

   - Height:

   - Build:

   - Distinguishing features (scars, tattoos, etc.):

5. Background and Upbringing:

   - Where were they born and raised?

   - What was their family structure like (parents, siblings)?

   - Describe their childhood environment and upbringing.

   - Were there any significant events or traumas in their past?

6. Education and Skills:

   - What level of education did they receive?

   - Did they excel in any particular subjects or skills?

   - Have they pursued any additional training or education since then?

7. Personality Traits:

   - Describe their personality in a few words.

   - What are their strengths and weaknesses?

   - How do they typically react under stress or pressure?

8. Motivations and Goals:

   - What are their short-term and long-term goals?

   - What drives them to pursue these goals?

   - Are there any fears or insecurities that motivate or hinder them?

9. Relationships:

   - Who are the most important people in their life?

   - How do they interact with family, friends, and acquaintances?

   - Do they have any romantic interests or significant relationships?

10. Past Experiences:

    - Have they faced any major challenges or setbacks in the past?

    - How have these experiences shaped their beliefs and values?

    - Have they experienced any significant losses or tragedies?

11. Worldview and Beliefs:

    - What are their core beliefs and values?

    - How do they view the world around them?

    - Are there any cultural, religious, or philosophical influences in their life?

12. Inner Conflict:

    - What internal struggles do they face?

    - Are there any unresolved issues from their past that continue to affect them?

    - How do these inner conflicts impact their decisions and actions?

13. Connection to Outer Conflict/Plot:

    - How does their personal journey intersect with the main plot or external conflict?

    - What stakes are involved for the character in the larger story?

    - How do their goals and motivations align (or conflict) with the central conflict?

 

(Shorter) Knowing Your Character Inside Out Checklist

Personality Traits:

   - Introverted/Extroverted

   - Optimistic/Pessimistic

   - Assertive/Passive

   - Empathetic/Self-centered

   - Logical/Emotional

   - Adventurous/Cautious

   - Honest/Dishonest

   - Ambitious/Content

Beliefs and Values:

   - Religious beliefs (if any)

   - Moral code

   - Political beliefs

   - Views on relationships

   - Attitude towards authority

Fears and Insecurities:

   - Common fears (spiders, heights, etc.)

   - Deep-seated insecurities (failure, rejection, etc.)

   - Traumatic experiences (if applicable)

Desires and Goals:

   - Short-term goals

   - Long-term aspirations

   - What motivates them to pursue these goals?

Strengths:

   - Intellectual strengths

   - Physical abilities

   - Emotional resilience

   - Social skills

   - Unique talents or abilities

Weaknesses:

   - Personal flaws

   - Areas of vulnerability

   - Bad habits

   - Limiting beliefs

Backstory:

    - Family background

    - Childhood experiences

    - Significant life events that shaped their identity

    - Education and career path

    - Previous relationships

-Josie

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XX

Olha quem voltou nesse fim de semana? Consegui escrever mais um capítulo, completando mais de 10 mil palavras nessa semana! Agora eu entendo que diz que conseguie escrever uma história em um mês. Estou muito orgulhosa de mim mesma. Acho que reencontrei minha motivalção^^

Pra quem está perdido, esse é o quarto nesse semana. Então, vale a pena voltar alguns post e ler os capítulos. Mas não se preocupem, estou montado um blog melhor e logo ele estará no ar. Para quem estava com saudade tem um +18 na ultima cena, ok? Espero que vocês gostem, fiz o melhor para melhorar a escrita dessa vez.

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX

Percy sentia que tinha voltado no tempo. Se lembrava como se fosse ontem, os longos dias tortuosos e os sussurros por onde quer que ele fosse; a vontade de sumir também estava ali, a desconexão com a realidade, como se ninguém fosse capaz de quebrar sua bolha de autoflagelo e depressão, sentindo o vazio que o atingia quando ele menos esperava, o sentimento de inadequação lhe dizendo que ele sempre seria aquele garoto solitário e violento que não merecia o que tinha ou o amor alheio. No fim, não importava o quanto ele se sentisse distante da realidade e despreparado para lidar com a vida, o tempo não esperava por ninguém; quando Percy piscou, eles já estavam no fim do primeiro bimestre do ano, o que o levava a aquele exato momento, mal conseguindo se focar no que estava bem em frente a seu rosto. Um teste surpresa, um pedaço de papel que lhe diria se ele tinha chances de passar nas primeiras avaliações.

— Per? — Nico sussurrou do seu lado, ainda escrevendo. — Você não estudou nada, estudou?

Alguém poderia culpá-lo? A culpa ainda o comia por dentro, o paralisando, lutando contra a ânsia de fazer exatamente o contrário do que sua consciência lhe pedia. Nico ficar perto dele vinte e quatro horas por dia não estava ajudando, o fazendo querer quebrar aquela bolha de angústia e ao mesmo tempo, tentado a ficar exatamente onde estava apenas para não ter que tomar alguma decisão. Ele ainda acordava no meio da noite tenso e sem se lembrar o porquê, sendo forçado a sair da cama para se acalmar ou tomar um ar fresco no rosto. Porque ele tinha que--

— Não se preocupe, a gente vai dar um jeito nisso. — Nico tocou em seu ombro e mostrou a ele um dos sorrisos mais doces que ele já tinha visto, o fazendo relaxar imediatamente e sentia que havia uma luz no fim do túnel. Ele observou Nico pegar ambas as suas folhas de respostas, andar até o professor e as entregar a ele, que sorriu todo charmoso para Nico.

Não, ele não iria por esse caminho. Era por isso que Percy tinha se metido nesses problemas. Estava comprometido, ele seria uma pessoa melhor nem que morresse tentando. Por isso, Percy guardou suas coisas na bolsa e respirou fundo, contando até trinta. 

1… 2… 3… 4… 5… 6… 7--

— Vamos? 

Percy olhou para cima e ali estava Nico, doce e sorridente, estendendo as mãos para ele. O medo de preocupar Nico era a única coisa o mantendo de pé no momento, se alguém lhe desse um peteleco Percy desmoronaria imediatamente; ele não conseguia aceitar o fato que… que no fim ele era o monstro que as pessoas o acusavam de ser. Se sentindo no automático, Percy pegou suas bolsas e segurou na mão que Nico oferecia, mal percebendo a expressão decepcionada no rosto do professor. Geralmente ele gostava dessa aula e não precisaria de muito para tirar uma nota alta, mas o que ele podia fazer se sua obsessão estava bem a seu lado, querendo sua atenção? O ruim era saber que ele se afundaria nessa obsessão se o mundo ao redor deles não estivesse pronto para lembrá-lo do equívoco que isso seria. Às vezes, Percy se perguntava se o que sentia era amor ou era apenas co-dependência, uma muleta para ajudá-lo a lidar com os problemas e traumas que nem o melhor psiquiatra poderia remediar.

— Tá tudo bem? Você precisa de um tempo?

Eles tinham se tornado mestres em criar barreiras que antes não estavam lá, barreiras inúteis e cruéis que só serviam para machucar a ambos. Se Percy fosse sincero, diria que era exatamente o que precisava, embora isso não faria nada melhorar. A saudade só aumentaria, a dor no peito se alastrava e ele sentimento ruim em seu estômago tomava mais força, o fazendo agir impulsivamente. O treino de basquete seria uma boa desculpa para esse tempo se o treinador não o tivesse proibido de praticar até que ele conseguisse se concentrar no jogo.

— Você quer vir comigo pra prática de banda? Nós vamos tocar no baile. 

Delicadamente, Nico segurou em seu braço com as duas mãos e beijou seu rosto, o fazendo esquecer de sua angústia interior por um momento e aquecendo o vazio em seu corpo. — Vamos, vai ser legal. Você pode participar se quiser.

— Eu não trouxe meu violão.

— O professor pode emprestar.

— Eu não sei… — Afinal, tinha um motivo dele não participar da prática em grupo.

— Andei pensando no que você disse… que eu não tenho muitos interesses. Você estava certo. 

— Eu estava? — Era bom saber que tinha feito algo de bom.

— Em Verona, eu saia com meus amigos, desenhava, tocava e cantava, escrevia e cozinhava todos os dias com minha nona e meus primos. Eu só… sinto que não preciso fazer todas essas coisas quando estou com você. Mas agora eu entendo o problema nisso.

Bem, esse era exatamente o problema. Eles eram um casal de obsessivos, compulsivos e obcecados um pelo outro. Era difícil enxergar o resto do mundo quando a pessoa que ele mais amava estava tão perto, mas que por esse motivo era tão errado querer essas coisas, e que suas vontades se tornavam tão intensas que tudo acabava ficando um tanto tóxico. Percy queria dizer tudo isso para Nico, mas se dissesse, iria incentivá-lo a permanecer junto com ele nessa bolha intensa e traumática que eles tinham criado.

— Que bom que você entende.

— Exatamente por isso, quero te mostrar uma coisa. Vem comigo?

Ele faria tudo o que Nico pedisse. Felizmente, Nico era bondoso demais para exigir algo dele, ou esse era o caso geralmente. Então, quando Nico pedia, Percy ficaria feliz em conceder. Ele segurou mais uma vez na mão Nico e eles foram em direção ao departamento de música, deixando que Nico o guiasse pela primeira vez na vida. Talvez fosse uma boa mudança para eles.

***

— Nico, onde você esteve esses dias? A gente não conseguiu te encontrar em lugar nenhum!

Percy agora se lembrava porque não gostava de vir nas práticas de banda. Porque, quem tinha se levantado e corrido em direção a eles era Lou Ellen, a defensora mais fervorosa dos indefesos e oprimidos, e de acordo com ela, Percy era um daqueles que oprimia outras pessoas.

Lou parou na frente deles e cruzou os braços, olhando de cima a baixo. Percy escolheu fingir que não tinha visto, essa era mais uma integrante do seu ex-fan clube. Ele pode ou não ter se envolvido com ela, ele pode ou não ter usado e depois jogado fora. Não era sua culpa se as pessoas colocavam expectativas nele quando Percy não havia lhes prometido nada, nem amor ou sequer amizade. No fim, as pessoas acreditavam no que elas quisessem, mas não seria ele que afagaria o ego delas.

— Já entendi. Porque você trouxe esse psicopata aqui? — Ela murmurou, como se tivesse comido algo azedo, e se virou para Nico. — Nico! A gente está atrasado. Você conseguiu a música?

— Melhor ainda, eu escrevi uma. — Nico, como o anjo que ele era, ignorou o que ela tinha dito e segurou firme em sua mão; Nico sabia muito bem o que Percy realmente gostaria de estar fazendo.

Imediatamente, o rosto de Lou Ellen se transformou em um piscar de olhos, de carrancuda para esfuziante.

— Perfeito! Você vai mostrar pra gente?

Lou não havia dado tempo para Nico responder, ela o puxou e Percy não teve alternativa senão os seguir para dentro do auditório de música onde menos de dez adolescentes os esperavam. Ele se lembrava em algum ponto do passado estar entre eles, ele devia ter o quê? Doze anos? Mas como a música sempre tinha sido algo que Nico gostava, Percy preferiu se concentrar em outras coisas, como esportes, algo que poderia lhe dar um futuro mais promissor.

Percy não disse nada e nem cumprimentou ninguém, ele seguiu Nico até o centro do palanque e observou de longe. Nico pegou um violão que a escola disponibilizava e se sentou no chão, onde as outras pessoas se aproximaram e sentaram em volta de Nico, olhando para ele com admiração e algo a mais que ele preferia não questionar. Sinceramente? Percy não poderia culpá-los, Nico ficava ainda mais bonito com um violão no colo e olhar de contemplação enquanto dedilhava algumas notas nos fios do violão, sua voz doce e aveludada vindo logo a seguir, ecoando pelo ambiente, palavras e notas que Percy não reconhecia, mas que também não se esforçava para prestar atenção em seus significados, preferindo deixar que a música o rodeasse feito uma doce carícia que insistia em ir embora apenas para deixá-lo pulsando e querendo mais.

Ele não resistiu, colocou suas bolsas em um canto da sala e se aproximou de Nico, sentando diretamente a seu lado e colocando uma de suas mãos nas costas de Nico. 

Nico meramente virou o rosto em sua direção e continuou cantando, talvez em um tom um pouco mais baixo, um pouco mais íntimo, como se aquelas palavras fossem destinadas para ele e a ninguém mais. Nico sorriu, tranquilo, e enfim quando a canção chegou a seu final, o som do violão ecoou por mais alguns momento, o fazendo acordar com seu final. Olhando somente para ele, Nico perguntou numa voz baixinha:

— Você gostou?

— Ficou muito bom. — Porque era verdade. Mesmo que ele não tenha prestado atenção nas palavras, a música por si mesma falava o suficiente. — Como ela se chama?

— Não há lugar como o lar.

As pessoas ao redor aplaudiram, roubando a atenção de Nico que agradeceu, fazendo algo dentro de Percy se enfurecer. Quem elas pensavam que eram!?

— Nico, a gente gravou. Tudo bem? — Lou disse de algum lugar na plateia. — Ficou perfeito. Posso compartilhar com os outros?

— Eu… já coloquei online? Posso colocar no grupo? — Nico disse incerto. Claro, Percy pensou, como se eles fossem negar quando as pessoas por ali pareciam adorá-lo.

— Isso é ótimo. — Lou disse de novo, animada.

— Excelente, Nico. Obrigada por compartilhar conosco algo tão pessoal. Podemos usá-la para um exercício? — Euterpe, a professora de música, o parabenizou. Quando Nico acenou, ela continuou. — Para a próxima aula quero que vocês criem um arranjo para a banda. Regravem a música e também tragam sugestões de outras canções para apresentarmos no baile.

Com isso o auditório explodiu em atividade, as pessoas se organizaram em dois ou três grupos enquanto os dois continuaram onde estavam, inclinados um na direção do outro, ainda com Nico segurando o violão e com Percy segurando na cintura de Nico.

— Você quer tocar?

Percy aceitou o instrumento quando Nico ofereceu para ele, embora ele tenha hesitado por um momento. Faziam um tempo que não segurava em um violão, tempo o suficiente para quase o fazer esquecer como posicionar os dedos. Mas é como dizem, tem coisas na vida que nunca se esquece e foi isso o que aconteceu quando a primeira nota soou, limpa e firme em seu dedos, os exercícios de dedilhado voltando com tudo, o fazendo lembrar das longas horas nesse mesmo auditório, uma das poucas coisas que o manteve em contato com a realidade quando Nico tinha ido embora. Uma das milhares muletas que ele carregava pela vida, mas que o mantinham em pé. Então, ele se deixou levar, abaixou a cabeça e permitiu relembrar, sentiu seus dedos voarem pelas cordas e permitiu que uma estranha calmaria o tomasse. E por longos minutos foi tudo o que ele escutou, sua respiração e a sequência de notas rápidas, isso é, até que sua sequência chegou ao fim e ele se viu abraçado por Nico.

— Isso foi muito bonito. Porque você não me disse que podia tocar desse jeito? — Nico disse calmamente, não como se exigisse algo e sim como se tivesse ganhado um presente valioso.

— Eu estava ocupado com o basquete. E com o drama adolescente.

Bem, Percy nunca foi muito bom com piadas. Então, ele não se surpreendeu com a atitude de Nico que apenas beijou em seu rosto e encostou a cabeça em seu ombro.

— Toca mais. Todos gostaram.

Todos? 

Percy olhou ao redor do auditório e viu que as pessoas de fato estavam o observando em silêncio sem o usual escárnio. E ele podia jurar que tinha menos pessoas na sala.

— O que você quer escutar?

— Uma balada romântica.

Foi o que ele fez, as notas saindo mais lentas e simples. Imagine sua surpresa ao ouvir as pessoas cantando com Nico, batendo palmas e se balançando. Bem, o que ele podia fazer? Talvez nem tudo estivesse perdido.

***

— Desculpa. — Percy disse, admitindo a derrota. Às vezes, ele se esquecia que Nico não podia adivinhar o que ele pensava e que se ele quisesse que o relacionamento deles funcionasse como deveria, Nico não era o único que precisava ser sincero.

— Você não fez nada errado.

Tinham se passado alguns dias, mas aquele momento na sala de música tinha ficado em sua mente. Percy sabia que tinha a tendência de se perder em seus próprios pensamentos, imaginando que o mundo inteiro estava contra ele, quando na verdade, ninguém se importava, fofocas eram passageiras, coisas que não teriam efeito algum em sua vida e nem todos tinham algo ruim para falar dele. Nico era o lembrete disso, que ele ainda tinha uma família, amigos e alguém que estaria do seu lado incondicionalmente.

Para retribuir todo o esforço que Nico estava fazendo, Percy tinha se sentado ao lado de Nico no sofá de casa e o abraçado bem forte, o puxando para seu colo. Ele o beijou também, mas não os selinhos inocentes que eles tinham se acostumado nas últimas semanas, e sim bocas abertas e línguas se entrelaçando, que fez Nico gemer, estatelado e surpreso entre seus braços.

— O que foi isso? — Nico arfou, ainda em seu colo, se segurando em seu pescoço.

— Obrigado por ser paciente.

Nico piscou lentamente para ele, suas maçãs do rosto coradas, respiração rápida, um volume óbvio em suas calças. Percy sabia que esse era Nico tentando raciocinar no meio da excitação que de forma repentina invadia seu cérebro.

— Você sabe que eu te amo, não sabe? 

— Eu sei.

— O sexo… ele não é importante. Você é o meu melhor amigo, meu companheiro.

— Nico.

— Eu poderia ficar sem sexo pelo resto da vida, mas eu nunca quero ficar sem você. Eu posso esperar.

— Eu sinto muito. — E Percy realmente sentia, principalmente vendo a frustração no rosto angelical de Nico, vendo que Nico estava pronto para implorar com o menor sinal positivo. 

A verdade é que o celibato não era para ele. Era uma tortura a cada dia que ele não tocava em Nico, tinha medo que se Percy se deixasse levar, voltaria aos mesmo habitos ruins. Embora ele venha se questionando se tudo aquilo era errado ou se estava tudo dentro de sua cabeça devido a culpa de não ter prestado mais atenção no que acontecia com Nico.

— Chega. Eu não quero te ver assim. Não quero ouvir que você sente muito e que vai mudar. Eu não que você mude, quer dizer… você não precisa fazer todas essas coisas. 

Nico estava quase fazendo um biquinho zangado, era lindo de se observar enquanto Nico tentava transmitir seriedade. Nico continuava tentando com tanto esforço ter certeza que ele estava bem que Percy sentia vontade de fazer alguma loucura; podia ser qualquer coisa. Mas o que ele realmente tinha vontade de fazer era jogar Nico na cama e fazê-lo esquecer a preocupação estampada em seu rosto. Talvez ele devesse? Só para ver se conseguia se controlar?

— Eu entendo. Não vou me desculpar de novo.

— Não vai? — Nico inclinou a cabeça para o lado, feito um cachorinho confuso, e isso fez Percy sorrir. Ele segurou Nico pelos cabelos e o beijou mais uma vez, sentindo Nico derreter contra seu peito.

— Você merece uma recompensa. Sabe porquê?

— Porque? — Nico gemeu, se remexendo em seu colo.

— Porque bons garotos merecem o melhor.

— Eu sou…? Um bom garoto?

— O melhor.

Percy sentia como se estivesse numa degustação do seu restaurante favorito. Ele olhou um momento para o rosto em fogo de Nico e se permitiu finalmente fazer o que queria. Lentamente, para ver o que Nico iria fazer, ele tirou sua mão da cintura de Nico e a levou para a virilha do garoto, o tocando delicadamente por cima da calça jeans. Feito uma flor, Nico afastou as pernas e tirou as mãos do caminho, levantando os olhos para onde as mãos de Percy estavam indo, gemendo suavemente quando ele finalmente cobriu seu membro por cima da roupa.

— Tudo bem se eu fizer isso? — Percy perguntou, parando seus movimentos.

— Sim, por favor. — E em seguida, como um pensamento atrasado, disse: — Obrigado!

— Hmm, bom garoto.

Então, como ele havia prometido, abriu o botão das calças de Nico e abaixou o viper, vendo o pequeno volume sobre a cueca. Ainda mais devagar ainda, Percy massageou o membro por alguns momentos e o puxou para fora da cueca. Ele não podia negar, Nico era lindo em todos os lugares; a pele morena, a voz doce, o corpo macio. Ali em baixo ele também era tudo isso, o membro que cabia em sua mão, a cabeça avermelhada e molhada bem na pontinha, os pelos ralos e bem aparados na base. Ele sentia vontade de devorá-lo e só para quando Nico virasse um possa de prazer sobre suas mãos, rendido a seus pés.

Mas, hoje não, hoje ele levaria tudo o mais calmamente que ele pudesse.

— Por favor! — Nico choramingou, lágrimas surgindo em seus olhos.

Percy fechou os olhos por um momento e se concentrou em sua respiração. Era aquela sensação pesada no fundo de seu estômago que o tomava novamente, aquela voz possessiva e controladora lhe dizendo que se Nico era seu e estava se oferecendo assim para ele, Percy poderia fazia o que bem entendesse.

— Está tudo bem, querido. — Percy murmurou, mal reconhecendo a própria voz, ouvindo Nico gemer. Ele hesitou apenas um momento para prestar atenção na reação de Nico. 

Ah, seu doce Nico. Ele o encarava com alguns olhos dilatados, implorando, demonstrando tanta confiança nele que Percy teve que se mexer. A mão que estava perto da virilha de Nico enfim encontrou seu caminho e envolveu o membro pulsante. Ele quase tinha esquecido a sensação de tocar em um lugar tão íntimo de outra pessoa. Percy testou as águas segurando em volta de Nico e depois roçou um de seus dedos na pontinha, recolhendo o pre-gozo e o trazendo para baixo, dedilhando a extensão para voltar a envolvê-lo por completo, aplicando um pouco de pressão.

— Assim? — Ele perguntou.

Bem, Nico não o respondeu exatamente, mas a forma que Nico estava apoiado contra seu peito, gemendo sem pudor, deveria ser um bom indício.

De repente, Percy se sentia curioso. Depois de tanto tempo sentia que tinha esquecido a forma do corpo de Nico. Ele usou sua outra mão e envolveu o baixo ventre de Nico, acariciando sua barriga. Subiu mais um pouco e encontrou seu abdômen, suas costelas e peito, tocando nos mamilos duros, onde ele se demorou por alguns instantes.

— Percy! — Ele ouviu Nico choramingar, se roçando contra ele.

— Eu sei. Estou te torturando. 

Mantendo Nico preso contra seu peito, costas contra ombros, Percy continuou sua exploração, indo para baixo e voltando a massagear entre as pernas de Nico.

— Será que você podia… mais para baixo? — Então, Nico murmurou, todo dócil e obediente.

— Aqui? — Seus dedos curiosos fizeram o que Nico pediu, passando pelos testículos e encontrando a entrada de Nico. Um leve toque lhe disse o que Nico queria.

— Você anda se divertindo sem mim, hmm?

— Eu não sabia se… quando… ah…

Bem, ele ainda estava curioso. Devagar, Percy roçou um de seus dedos e logo Nico se abriu feito uma flor. E mesmo a seco, seu dedo entrou, quase sem resistência, indo até o final. Percy podia apostar que enquanto ele tentava dar um tempo para Nico pensar, Nico estava se divertindo sem ele.

— É isso o que você fazia quando eu não estava olhando?

Ele tentou colocar outro dedo e o surpreendendo, o dedo entrou quase sem resistência novamente. Nico se curvou todo de uma forma que parecia dolorosa e gritou a pleno pulmões: — É tudo sua culpa! Eu tentei… tentei… não é a mesma coisa!

Ah, isso o fazia querer… não! Não hoje. Hoje, ele se conformaria em tocar e observar, quem sabe em alguns dias Percy se sentiria forte o suficiente para avançar. Então, ele fez o que Nico tão desesperadamente pedia para que ele visse. Observou o membro de Nico pulsar, sem nada o tocar, enquanto que continuava a massagear o interior dele, movendo seus dedos devagar ao redor, os abrindo muito delicadamente até encontrar o lugar certo. Nico gemeu longamente, curvando a coluna e como mágica, viu Nico expelindo, jato atrás de jato, sem tocar em qualquer outro lugar.

— Eu te odeio! — Nico grunhiu quando enfim desabou contra seu peito, uma expressão de exaustão e êxtase ainda estampado em suas feições.

Bem, Percy acreditava em Nico. Às vezes, ele também se odiava um pouco, principalmente quando tinha que se controlar dessa forma.

— Eu também te amo.

Percy continuou segurando Nico contra seu peito e só se moveu quando teve certeza que Nico não continuaria o odiando.

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E então, divertido? Estou gostando bastante de abordar esse lado psicologico deles. Espero que o assunto não esteja muito pesado. Provavelmente na segunda tenha mais capitulos, se não tiver vai a versão em inglês.

Comentarios são sempre bem-vindos e me fazem escrever mais rapido ainda, o que se tornou verdade^^ Obrigada a todos que tiram um tempo para apoiar o blog.


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1 year ago

Can't afford art school?

After seeing post like this 👇

Can't Afford Art School?

And this gem 👇

Can't Afford Art School?

As well as countless of others from the AI generator community. Just talking about how "inaccessible art" is, I decided why not show how wrong these guys are while also helping anyone who actually wants to learn.

Here is the first one ART TEACHERS! There are plenty online and in places like youtube.

📺Here is my list:

Proko (Free)

Marc Brunet (Free but he does have other classes for a cheap price. Use to work for Blizzard)

Aaron Rutten (free)

BoroCG (free)

Jesse J. Jones (free, talks about animating)

Jesus Conde (free)

Mohammed Agbadi (free, he gives some advice in some videos and talks about art)

Ross Draws (free, he does have other classes for a good price)

SamDoesArts (free, gives good advice and critiques)

Drawfee Show (free, they do give some good advice and great inspiration)

The Art of Aaron Blaise ( useful tips for digital art and animation. Was an animator for Disney)

Bobby Chiu ( useful tips and interviews with artist who are in the industry or making a living as artist)

Second part BOOKS, I have collected some books that have helped me and might help others.

📚Here is my list:

The "how to draw manga" series produced by Graphic-sha. These are for manga artist but they give great advice and information.

"Creating characters with personality" by Tom Bancroft. A great book that can help not just people who draw cartoons but also realistic ones. As it helps you with facial ques and how to make a character interesting.

"Albinus on anatomy" by Robert Beverly Hale and Terence Coyle. Great book to help someone learn basic anatomy.

"Artistic Anatomy" by Dr. Paul Richer and Robert Beverly Hale. A good book if you want to go further in-depth with anatomy.

"Directing the story" by Francis Glebas. A good book if you want to Story board or make comics.

"Animal Anatomy for Artists" by Eliot Goldfinger. A good book for if you want to draw animals or creatures.

"Constructive Anatomy: with almost 500 illustrations" by George B. Bridgman. A great book to help you block out shadows in your figures and see them in a more 3 diamantine way.

"Dynamic Anatomy: Revised and expand" by Burne Hogarth. A book that shows how to block out shapes and easily understand what you are looking out. When it comes to human subjects.

"An Atlas of animal anatomy for artist" by W. Ellenberger and H. Dittrich and H. Baum. This is another good one for people who want to draw animals or creatures.

Etherington Brothers, they make books and have a free blog with art tips.

As for Supplies, I recommend starting out cheap, buying Pencils and art paper at dollar tree or 5 below. For digital art, I recommend not starting with a screen art drawing tablet as they are more expensive.

For the Best art Tablet I recommend either Xp-pen, Bamboo or Huion. Some can range from about 40$ to the thousands.

💻As for art programs here is a list of Free to pay.

Clip Studio paint ( you can choose to pay once or sub and get updates)

Procreate ( pay once for $9.99)

Blender (for 3D modules/sculpting, ect Free)

PaintTool SAI (pay but has a 31 day free trail)

Krita (Free)

mypaint (free)

FireAlpaca (free)

Libresprite (free, for pixel art)

Those are the ones I can recall.

So do with this information as you will but as you can tell there are ways to learn how to become an artist, without breaking the bank. The only thing that might be stopping YOU from using any of these things, is YOU.

I have made time to learn to draw and many artist have too. Either in-between working two jobs or taking care of your family and a job or regular school and chores. YOU just have to take the time or use some time management, it really doesn't take long to practice for like an hour or less. YOU also don't have to do it every day, just once or three times a week is fine.

Hope this was helpful and have a great day.

3 weeks ago
"You Say Too Late To Start, Got Your Heart In A Headlock, I Don't Believe Any Of It." Design From Young

"You say too late to start, got your heart in a headlock, I don't believe any of it." Design from Young Gods AU by @/velinxi

8 months ago

How to Write Defiance: A Quick Guide for Writers

Whether they're standing against authority or resisting the status quo, the actions of defiant characters can add layers of depth to your story. Here are some quick tips on how to effectively write defiance in your characters.

Behaviour

Question authority and break rules

Don't easily back down from challenges

Rebellious and do the unexpected

May appear stubborn to others

Don't easily conform to norms

Value their independence and freedom

Resilient in the face of adversity

Assertive and direct

Courageous in the face of danger

Act based on their principles and beliefs

Interactions

Direct and stand their ground during disagreements

Don't shy away from tough conversations

Don't let others manipulate or control them

Not afraid to express their opinions

May challenge others' viewpoints during discussions

Stand up for what they believe in

Protective of those they care about

May be argumentative or confrontational

Don't give in easily during negotiations

Can be inspiring, encouraging others to stand with them

Body language

Head high with a strong posture

Serious or determined expression

Maintain steady and direct eye contact

Use expansive, open body language

Do not shy away from physical confrontation

Cross their arms to show resistance

Move with purpose and determination

Not easily intimidated by the physical presence of others

Clench their fists when frustrated or angry

Adopt a challenging stance

Attitude

Not easily swayed by popular opinion

Confident in their own abilities

Persevere no matter how tough the situation gets

Believe strongly in their cause or principles

Refuse to be victims

Unruffled by criticism or opposition

Disregard rules they don't agree with

Risk-takers who often choose difficult paths

Value transparency and honesty

Can come across as proud or arrogant

Positive story outcomes

They may succeed in overturning an unjust system

They can inspire others to stand up against injustice

They achieve their goals through sheer determination

They may help someone break free from oppression

They can contribute to a significant societal change

Negative story outcomes

Their defiance can get them into trouble

They may alienate themselves from others with their behaviour

They can face severe consequences for breaking the rules

Their relationships may suffer due to their stubbornness

They can be misunderstood and labelled as troublemakers

Helpful Synonyms

Rebellious

Nonconformist

Contrary

Dissident

Contrarian

Unruly

Insurgent

Uncooperative

Unmanageable

Mutinous

Intransigent

Insubordinate

Recalcitrant

Resistant

Obstinate

Obstreperous

Noncompliant

Indomitable

Unyielding

Fractious


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1 year ago

Diario de Escrita (Wrinting Diary) #1

Oii, como vai? Hoje não tem capítulo novo, mas não quer dizer que eu não produzi. Vocês sabem que eu tenhho um projeto sobre ajuda para escritores, certo? Eu decidi recomeça-lo atravez de assinaturas pelo Patreon e alguns posts gratuítos aqui no tumblr também. E foi isso que me fez escrever bastante essa semana. O tema foi Premissa e Tema, conceitos essenciais para se escrever um livro. Enquanto eu preparava o post e organizava as ideias, me peguei analisando qual era a minha motivação para escrever, percebendo que eu tinha deixado isso de lado. O que me fez lembrar porque eu ainda estou aqui depois de mais de dez anos, ainda escrevendo e criando novas histórias.

A verdade é que eu sou muito... bem, é dificil para mim entrar em contato com minhas emoções e tem certas experiencias que eu não estou disposta a ter na vida real, além de querer investigar a mente humana. Como uma pessoa aromantica e assexual, escrita é meu refugio e minha terapia. Eu escrevo sobre coisas que nunca vou viver, sobre coisas que eu vi em outros lugares, coisas que eu sinto e coisas que eu gostaria de viver, mas que por causa da minha dificuldade social sei que nunca vou chegar lá.

Esse é o motivo desse post, para discutir e armanezar esses meus pensamento, principalmente sobre escrita, para divulgar sobre o que eu dedico meu tempo e para contar um pouco mais sobre mim, para também me fazer lembrar porque eu ainda insisto na escrita e porque eu provavelmente nunca vou desistir. E claro, eu gostaria de convidar vocês a participar do meu Patreon, onde nessa proxima semana vou começar a apresentar informações de como escrever livros narrativos. Espero ver vocês por lá (se você sabe ler em português).

Hi, what's going on? Today I don't have a new chapter, but that doesn't mean I didn't write anything. You know that I have a project about helping writers, right? I decided to restart it through Patreon subscriptions and some free posts here on tumblr as well. And that's what got me writing a lot this week. The theme was Premise and Theme, essential concepts for writing a book. While I was preparing the post and organizing my ideas, I found myself analyzing what my motivation for writing was, realizing that I had put it aside. Which reminded me why I'm still here after more than ten years, still writing and creating new stories.

The truth is that I'm very… well, it's hard for me to get in touch with my emotions and there are certain experiences I'm not willing to have in real life, apart from wanting to investigate the human mind. As an aromantic and asexual person, writing is my refuge and my therapy. I write about things I'll never experience, things I've seen elsewhere, things I feel and things I'd like to experience, but because of my social difficulties I know I'll never get there.

That's the reason for this post, to discuss and organize my thoughts, mostly about writing, to share what I dedicate my time to and to tell you a little more about myself, to also remind me why I still insist on writing and why I'll probably never give up. And of course, I'd like to invite you to join my Patreon, where next week I'll start presenting information on how to write narrative books. I hope to see you there (if you can read Portuguese).

Boas-vindas | Escritor em Aprendizado
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7 months ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXVI

Oii, como vai? Finalmente consegui escrever mais um capítulo. A gente tem que aproveitar quando a motivação bate à porta. Eu já tenho os próximos dois capítulos planejados, agora só falta escrever.😂😂😂

Desculpe pelos erros, acabei de terminar de escrever, e metade dele, escrevi hoje. O que quer dizer que no futuro vai ser revisado. Espero que vocês gostem.

Boa leitura!

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII / CAPÍTULO XXIII / CAPÍTULO XXIV / CAPÍTULO XXV

Percy se afastou lentamente da cama, e andou em direção ao guarda-roupa. Ainda não acreditava no que tinha feito. Nico não era como Luke, ou como um garoto qualquer, onde Percy se divertiria um pouco e depois largaria, sem se importar com as consequências. Não, com Nico era necessário um cuidado extra, ele precisava de tempo e atenção, de ser tratado da forma certa e no ritmo certo para que em sua pressa, Percy não arruinasse tudo. Era por isso que não podia se deixar levar dessa forma, se divertindo mais do que devia com a reação e o desconforto de Nico, vendo Nico ficar mais excitado a cada momento que passava sem nem saber o que fazia.

Será que Nico percebia a facilidade que tinha de entrar naquele estado de submissão? Suas pupilas se dilatavam, seu rosto corava, e até sua postura se transformava, se curvando levemente, o clima mudando drasticamente quando Nico se transformava naquele ser completamente obediente e doce, que até as outras pessoas ao redor percebiam. O pior? Percy se transformava junto, trazendo seu pior lado à tona.

Felizmente, tudo isso tinha ficado no fim de semana. Percy fez questão de guardar essas memórias dentro da caixa que Apolo tinha lhe dado, junto com a coleira e os outros objetos. Entretanto, manteve a tal caixa em cima da escrivaninha ao lado da cama, fora de vista, porém, perto o suficiente se eles decidissem dar um passo além do que ambos estavam confortáveis no momento.

— Per? — Era Nico quem o chamava, o único que usava aquele apelido ou dizia seu nome tão docemente.

Nico estava sentado na cama, dedilhando sua gargantilha com a mesma mão onde a aliança de noivado estava. Ele tinha aquele mesmo olhar perdido e rosto corado, mesmo que eles tenham apenas tomado banho e se vestido para ir o colégio. Percy decidiu ignorar a vontade de prender Nico contra a cama e dar o que ambos queriam, e apenas sorriu, contente em observar Nico.

— O que foi, bebê?

— A gente... está tudo bem?

— É claro que está.

— Então, porque você não me tocou desde... desde a coleira?

Percy parou e pensou: “Hm. Isso era verdade.” Não tinha sido algo consciente ou para punir Nico. Percy só achou que seria bom alguns momentos para eles respirarem um pouco.

— Não se preocupe, hmm? Me dá um beijo.

Percy voltou até a cama e se ajoelhou entre as pernas de Nico, ficando da altura dele, e o beijou. Algo doce e suave. Percy não pretendia transformar o beijo em algo além de uma caricia passageira. O problema era Nico e seus gemidos doces, a forma que ele abriu os lábios e arfou, que enrolou as pernas em volta de sua cintura e o puxou para cima, o convidando a se deitar em cima de Nico. Quando Percy viu, agarrava Nico pelos cabelos, roçando sua língua contra de Nico, engolindo seus gemidos.

Se afastar de Nico foi como emergir depois de longas horas nadando, ele sentia que poderia continuar por mais algum tempo, mas que não seria bom para ele se continuasse. Por isso, descolou seus lábios dos de Nico, respirou fundo e afastou sua cabeça lentamente. Apoiou um joelho na ponta da cama e inspirou, forçando seu coração a bater em um ritmo normal. Já Nico? Ele estava deitado, estatelado no meio dos lençóis, respirando tão fundo quanto ele, porém, completamente feliz e contente em continuar exatamente onde estava, piscando lentamente enquanto o via se afastar.

Parece que ele teria que ser o adulto ali.

Percy praticamente se jogou para fora da cama, para logo em seguida pegar o sapato de Nico e os calçar nos pés de Nico, amarrando os cadarços. Se levantou, foi em direção ao guarda-roupas e pegou suas jaquetas. Ajudou Nico a se sentar na cama e enfim, colocou uma delas em Nico que apenas levantou os braços, se permitindo ser vestido.

Se pudesse, ficaria hoje em casa e se certificaria que Nico continuasse em sua feliz e contente bolha de prazer. Isso é, se não fosse as provas se aproximando. Eles tinham estudado muito para deixar que tudo fosse arruinado agora.

— Você não precisava fazer isso. — Nico disse, seu rosto se esquentando, parecendo voltar a realidade.

Percy apenas olhou para ele e sorriu, pegando suas bolsas do chão, o violão de Nico, e segurou na mão de Nico que agora se arrastava de má vontade pelo carpete, o guiando para fora do quarto em direção a porta de saída.

***

Percy se sentou no banco e fechou os olhos por um momento. A preparação para as provas finais estava começando e os professores estavam decididos a fazer sua vida miserável. Sete trabalhos, testes surpresas e apresentações em grupo, tudo o que ele não precisava nesse momento. Se ele pudesse ter um momento para recuperar o folego tinha certeza que—

— ...cy? Percy!

— Hm?

— Você não escutou nada do que eu disse!

Percy tentou não revirar os olhos, mas parecia que tinha sido em vão. Luke tentava dizer algo que devia ser muito importante, Percy tinha certeza. Algo sobre o time, ou provavelmente sobre a formatura. Na verdade, em sua ausência, Luke estava se mostrando ser um ótimo líder, um bom amigo e alguém que ele podia confiar mesmo que o ciúme sempre fosse falar mais alto.

— Eu sei que você está ocupado com Nico e o futuro da sua vida perfeita. Mas será que pode prestar atenção em mim?

Percy sorriu para Luke e o abraçou pelo pescoço, o fazendo lembrar das milhares de noites onde a solidão o fez buscar refúgio naqueles mesmos braços, mas que não importava o quanto Luke tentasse, nunca seria suficiente para Percy. A realidade é que por debaixo do flerte e da diversão, Luke era mais um que buscava um lugar a qual pertencer.

— Você não precisa de mim. Nunca precisou.

— Percy! Estou falando sério.

— Eu também. — Percy disse. Ele se virou em direção a Luke e segurou no rosto dele, o admirando como Percy raramente fazia. Era uma pena que ele já amava Nico. Luke merecia alguém que o amasse o tanto quanto ele amava Nico. — Vou sair do time essa semana.

— O quê? Por que agora? Tão perto da graduação?

— É uma surpresa. Não vou fazer faculdade aqui.

— Você não pode largar tudo por causa dele!

— Recebi uma boa proposta na Itália.

— Tem certeza? Você se esforçou tanto.

— Você merece.

— Eu? O que eu tenho a ver com isso? — Luke se afastou, se inclinando para trás, e coçou a cabeça, completamente confuso.

— Você vai ser um ótimo capitão.

— Eu... — Luke gaguejou e parou de falar, e Percy pode ver pela primeira vez em muito tempo uma emoção verdadeira passar pelo rosto de Luke. — Você não precisa sair do time. Nós precisamos de você se quisermos vencer.

— Hm. Talvez. Se você insiste.

***

No fim, Percy acabou sendo vencido pelo cansaço, ele seria vice capitão enquanto Luke tomaria seu lugar. O treinador parecia orgulhosos deles por algum motivo, e nada pareceu realmente mudar, ainda que ele não fosse em todos os treinos. Sem os treinos, Percy passou a ter mais tempo para falar com a mãe e planejar os próximos passos, como a faculdade e o casamento. Uma casa. Mas sem que Nico percebesse que algo muito drástico estivesse acontecendo.

— Venha no próximo treino.

— Eu preciso mesmo? — Percy falou para Luke e então se virou para Grover que estava a seu lado, abraçado com Juniper. Grover deu de ombros e Juniper sorriu, a líder de torcida apenas abraçou Grover com mais força e encostou a cabeça no ombro dele.

— O primeiro jogo é daqui oito dias. Por favor.

— Só porque você pediu com carinho.

Percy bagunçou os cabelos de Luke, e Luke se levantou, levando sua bolsa e prancheta junto. Ele observou Luke marchar para fora do pátio e viu Nico aparecer logo em seguida com sua bolsa e violão pendurados no ombro. Uma aparição incomum. Há essa hora Nico estaria na prática de banda se preparando para a apresentação no baile de formatura e não ali, parecendo um cachorrinho abandonado na estrada. Antes que Nico pudesse sumir entre a multidão de adolescentes, Percy correu em sua direção o segurando pelo ombro, o virando em sua direção.

— O que aconteceu?

Percy percebeu imediatamente que algo estava errado. Ele tocou no rosto de Nico e virou o rosto dele em sua direção, o movendo em vários ângulos. Procurou no pescoço e desceu os dedos pelos ombros de Nico, não encontrando nada errado. Isso é, até que Nico o entreolhou pelos cílios e piscou lentamente em sua direção.

— Não aconteceu nada. A prática de hoje foi cancelada. A professora estava ausente. O pessoal ia sair para comer... eu preferi ficar aqui.

— O que aconteceu no caminho até aqui?

— Não foi nada, eu juro.

Percy pensou em continuar com suas perguntas, mas, então, lembrou a promessa de não questionar as ações de Nico. Ele iria confiar em seu bebê.

— Quer descansar um pouco ou quer ir para casa?

Ele sabia que isso não era justo, ficar testando o quanto Nico realmente era dependente dele. Imagina seu alívio ao ver Nico parar e pensar durante alguns segundos, suas sobrancelhas se fincando e biquinho de concentração aparecendo em seus lábios. Nico tirava um peso enorme das costas de Percy sem nem saber; não porque era difícil para Percy continuar decidindo tudo pelos dois e sim porque, dessa forma, Percy sabia que não estava machucando Nico de alguma forma ou aprofundando nenhum tipo de trauma.

— A gente pode descansar um pouco e depois estudar?

Percy gemeu, já se arrependendo de ter perguntado. Nico poderia negar, mas amava torturá-lo com as eternas sessões de estudo. Percy tinha certeza disso.

— Sério? É só nisso que você pensa?

Tudo o que Nico fez foi rir, todo delicado, e segurar na alça de sua mochila, se fazendo de fofo e inocente.

— O que foi? Vai ser bom pra você. Assim, a gente vai treinando para a faculdade. — Nico continuou sorrindo, usando uma voz toda meiga e baixinha, e segurou em suas mãos, o fazendo esquecer a reclamação que estava prestes a vir.

Viu? E depois as pessoas o chamavam de manipular e frio. Isso é porque elas nunca prestaram atenção no que Nico fazia. Percy sorriu de volta e pegou a mochila e o violão do ombro de Nico, andando em direção aos bancos no pátio descoberto. Ele sabia o quanto Nico gostava de deitar sob a luz do sol.

Não era uma visão comum aquela, ele sentado no banco no meio do pátio e Nico com a cabeça em seu colo. Nico tinha os olhos fechados e respirava tranquilamente, enquanto Percy massageava seus cabelos, lento e cuidadoso, tocando nas orelhas pequenas e macias, no pescoço longo, na nuca cheirosa.

— Para de olhar para mim dessa forma. — Nico diz de olhos ainda fechados, embora Percy pudesse sentir o rosto entre suas mãos esquentando lentamente.

— Como eu estou te olhando?

— Como se eu fosse fugir.

— Não é por isso que estou olhando pra você. — Percy continua tocando na pele de Nico, descendo seus dedos pelo pescoço de Nico, e para com a mão sobre a gargantilha, e enfim se inclina sobre Nico, o beijando suavemente sobre o couro. Percy sobe seus lábios e encontra aquele pedaço de pele, bem atras da orelha de Nico, que faz o garoto se arrepiar dos pés à cabeça.

É claro que esse é o momento onde Luke grita para eles encontrarem um quarto.

— De onde é que ele veio? — Nico diz, e algo na voz dele faz Percy parar e encará-lo, vendo Nico abrir os olhos suavemente. Percy poderia se forçar a acreditar que nada estava errado, mas... era tão obvio. — Eu vi você abraçando o Luke.

Então, era isso.

— Ele é só um amigo.

— Eu não gosto disso. — Nesse momento, Nico realmente o encarou e frisou cada palavra. — Como ele foi seu amigo quando eu estava na Itália, é isso?

— Nossa. — Percy estava sem palavras. Era até engraçado, mesmo que no fundo Nico estivesse certo. Qualquer amigo poderia ter se tornado mais quando Nico estava do outro lado do mundo e Percy estava ali, sozinho e solitário.

— O que foi, não isso o que você fez?

— Você está certo. — Percy disse, tentando acalmar seu bebê manhoso. — Eu não sabia que isso era um problema.

— Você não agiu diferente quando eu contei sobre meu ex-namorado.

Hm. Isso era verdade. Como sempre, Nico estava certo.

Percy pensou em se justificar e dizer que eles ficaram bravos por motivos deferentes. Ele não entedia porque Nico teve que ir procurar sexo do outro lado do mundo e Nico não gostava que Percy tinha tentado o substituir com a primeira pessoa que apareceu.

— Eu sinto muito, bebê. Juro que isso ficou no passado. Prometo que isso não vai se repetir.

— Você transar com outras pessoas ou ficar tocando seus “amigos”?

Dessa vez, Percy não aguentou. Ele jogou a cabeça para trás e gargalhou. Deuses! Ele sentiu tanto a falta de Nico, dos ciúmes sem sentido e da obsessão que ambos tinham pelo outro. Mesmo que ele entendesse ser algo erado, era como volta para casa depois de longo dia cansativo.

— Os dois. Não vou fazer nenhum dos dois sem seu consentimento.

Então, a coisa mais fofa aconteceu. Feito o bebê que Nico era, ele fez um biquinho e encheu as bochechas de ar, mostrando seu descontentamento, e logo em seguida se virou de lado, escondendo o rosto em sua barriga.

— As vezes eu te odeio. Odeio esse sentimento que me corrói por dentro. Eu quero você só pra mim. Sei que você faz essas coisas de propósito! — Nico levantou a voz e se afundou mais ainda conta seu colo, se roçando com Percy um pouco além da conta.

Agora, quem estava fazendo o que não devia de proposito?

— Bebê, eu juro. Não fiz iss—

— Percy, quando tempo.

Porra! Ela tinha que aparecer logo agora?

Por um momento as vozes ao redor do pátio pareceram se calar, e um silêncio estranho, como se as outras pessoas tivessem se petrificado no lugar para escutar melhor e ver o que aconteceria. Até Nico pareceu parar de respirar, ficando tenso em seus braços e de costas para Annabeth. E logo quando ele disse que não iria fazer aquelas coisas...

— Per-cy!

— Você não precisa gritar, todo estão te ouvindo. — Ele murmurou, tentando amenizar a situação.

— Quando você vai contra os ingressos para o baile?

— Não sei do que você está falando.

— Você não lembra? Você prometeu.

— Só nos seus sonhos.

Percy não pôde evitar, olhou para baixo e viu que Nico já o encarava, furioso, um olhar tão decidido que ele sabia que teria que fazer uma reparação de danos. Ele mal percebeu que ainda segurava nos cabelos e na gargantilha de Nico, ainda com seus dedos sobre a pele de Nico, possessivo e protetor. A maior surpresa veio em seguida, Nico segurou em suas mãos e as afastou dele, lutando para se levantar, fugindo dele mais uma vez.

Isso foi o suficiente para Percy entrar em ação. Percy luxou Nico para trás, e o virou, o fazendo se sentar em seu colo, mais uma vez de costas para Annabeth.

— Onde você pensa que vai, hm?

— Pensei que você queria conversar com seus amigos.

Ah, tanta mágoa, tanto ciúme, tão amargo. Será que ele seria uma pessoa horrível por sabia que Nico se importava tanto assim, mesmo que fosse através de emoções tão ruins?

— Bebê?

— O que foi?!

Percy levantou a cabeça de Nico, que se negava em encará-lo, e se aproximou do ouvido dele, para que somente Nico pudesse ouvir:

— Eu te amo. Só você e ninguém mais.

— Mentiroso!

— Eu nunca mimaria ninguém como eu te mimo. Nunca faria todos as suas vontades ou me permitiria ficar tão vulnerável se eu não te amasse. Sabe o que mais eu nunca faria?

— O que? — Dessa vez, a voz de Nico saiu bem mais baixa, quase em um sussurro.

— Eu nunca te foderia como eu faço com você. Nunca aceitaria a submissão de alguém que não fosse você. Porque eu escolheria outra pessoa quando a coisa mais perfeita e obediente está bem na minha frente. Hm? Me responda.

Nico se afastou apenas o suficiente para encará-lo, agora seu rosto e orelhas pegando fogo. Sua atitude completamente diferente do que há cinco minutos atras.

— Eu... me desculpa. Eu não quis dizer essas coisas. Eu só...

— Eu devia te castigar. Devia mostrar o que garotos mal comportados merecem.

O momento seria cômico se Percy não estivesse tão excitado, e aparentemente, Nico também estava; ele podia sentir o pequeno volume contra a parte baixa de sua barriga, e a forma que Nico gemeu e se segurou em seus ombros teria lhe dito o que acontecia de qualquer forma.

— Agora, como você vai se desculpar?

— Desculpar? — Nico parecia confuso, mas mesmo assim, se aproximava mais dele, colando seus corpos e o abraçando pelo pescoço.

Nico apenas precisou de um empurrãozinho e seus lábios estavam se conectando. Suas línguas logo se encontraram e gemido arfado veio em seguida. Infelizmente, Percy não podia deixar que as coisas fossem longe demais, afinal de contas eles ainda estavam em público, e seu bebê era bom demais para aqueles olhos de rapina, procurando pela próxima fofoca.

Percy segurou Nico pela parte de trás do pescoço e separou suas bocas, vendo Nico arfar como se tivessem feito muito mais do que compartilhar um beijo rápido. Talvez não fosse uma boa ideia deixar Nico muito tempo sem sexo.

— Que tal a gente ir para casa, hm? Tomar um banho relaxante? Prometo que amanhã a gente estuda o quanto você quiser.

Nico apenas acenou, piscando lentamente. Ele ajudou Nico a pegar suas bolsas e quando se levantou, Annabeth ainda estava parada no meio do caminho, mais perto do que Percy gostaria que ela estivesse deles. Bem, isso não importava. Contanto que Annabeth não se intrometesse em sua vida, ela podia fazer o que quisesse, mesmo que isso significasse o vigiar feito um gavião.

Obrigada por ler! Comentários sempre me motivam.


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