I Loved This! Realllyyyyy! Thanks For Tagging Me @haiseiscute333!

I loved this! Realllyyyyy! Thanks for tagging me @haiseiscute333!

I Loved This! Realllyyyyy! Thanks For Tagging Me @haiseiscute333!

@yonemurishiroku @language-of-blueberries

Got tagged in this post by @kamikazequail! It was getting long, though, so I made my own💜 Thanks for the tag, friend

☆ friend maker ★ by Rowan
Picrew
PLEASE READ: — — — — — — tip jar: cashapp ($foxtrqt) or https://tr.ee/2O_BuExK_X ! hi there:) if you enjoy my work in this picrew, an
Got Tagged In This Post By @kamikazequail! It Was Getting Long, Though, So I Made My Own💜 Thanks For

If I could be an elf with blue hair and piercings...

Tagging: @sithmonarch, @scar-queen-owl, @peachyprawnss, @backwardshirt, and @voxofthevoid

More Posts from Auroraescritora and Others

1 year ago

I mainly ship Percico. But yes, I love Luke and Percy. Mostly because I saw the movie first. Than read the books. And just Luke and Percy as a ship is so angsty. And I love angst. And yes Luke would take one look at baby Percy from the show and want to adopt/kidnap them. They really look like Luke and Percy's kids

I Mainly Ship Percico. But Yes, I Love Luke And Percy. Mostly Because I Saw The Movie First. Than Read

TV show Luke looks like a son of Poseidon!

Hypnotize you to write something in regard of this AU just please 🥺🥺🥺

I Mainly Ship Percico. But Yes, I Love Luke And Percy. Mostly Because I Saw The Movie First. Than Read

This is getting so good. They really do look like a family. The implication that the older (S!Luke) takes after Percy and the younger (S!Percy. Damn we gotta come up with a better nickname or st bc this is getting confusing) takes after Luke in terms of appearance is just jadhsakjda 🥺🥺

The hilarious part would be when Luke sees Charlie, a split image of Percy, immediately adores him, until the kid opens his mouth and they start butting heads. Whereas on the other side of the room, Percy is peacefully talking with his show version all heart-felt and gentle. 🥺

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XV

Oii, como vai? Consegui escrever mais um capítulo. Mas devo admitir que o calor está fritando meu cerebro. O importante é que saiu algo, agora se é bom vocês que me digam. Não é meu melhor texto, mas eu tentei. Boa leitura! E claro, as cenas smutt vão permanecer como decidido por votação, entretanto vou avisar sempre que tiver capítulos assim.

Avisos: +18

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV

Nico não sabia o que estava acontecendo com ele. Quer dizer, ele sabia, sim. A questão era o porquê.

— Bebê. — Percy murmurou em seu ouvido, fincando os dedos em seus cabelos por um breve momento que quase o fez gozar. Mas logo as mãos de Percy viajaram para seus ombros, descendo até segurar em sua cintura, parando ambos seus movimentos. — Eles vão ouvir.

Ele fechou a boca e tentou sufocar o próximo gemido, mas não conseguiu se parar, rebolando no colo de Percy e se curvando todo, e era isso o que ele não entendia. Nico nunca tinha transado com ninguém dessa forma e de repente, era tudo o que ele conseguia pensar. Como isso podia estar acontecendo com ele? O pior era que Percy estava sendo um perfeito cavalheiro. Ou foi o caso até Nico acordar na manhã seguinte. Ele tinha ido no banheiro e quando tinha voltado, Percy ainda estava ali, todo esticado na cama, sem nada o cobrindo… quando foi que Percy tinha ficado tão alto ou arranjado aqueles músculos? E aqueles braços? Nico não conseguiu evitar, voltou para a cama e… bem, Nico gostaria de dizer que apenas tinha o observado dormir.

Mesmo se sentindo sensível da noite anterior e com dor de cabeça da ressaca, ele engatinhou pela cama e se sentou na cintura de Percy, tentando ser cuidadoso. Isso era tão errado, a conversa sobre consentimento voltando com tudo. Mas, talvez se ele o acordasse de uma forma interessante, Percy não ficaria bravo com ele. Então Nico fez o que queria ter feito há muito tempo, colocou as mãos sobre o abdômen de Percy e as escorregou para cima, dedilhando os gominhos e voltando para baixo, sentindo os pelos se arrepiarem contra seus dedos. O que ele teria que fazer para Percy acordar? Talvez se ele… Nico se curvou sobre Percy e chegou ao rosto bronzeado de sol e quadrado, sentindo a barba que começava a crescer, vendo o sorriso nos largos lábios de Percy.

— Per? — E quando mesmo assim, Percy se negou a abrir os olhos, Nico continuou com sua exploração. Massageou o peito largo e roçou com a ponta dos dedos os mamilos eriçados.

Parece que ele teria que fazer tudo sozinho no fim, o que estava tudo bem, isso apenas lhe dava coragem para continuar. 

Como quem não quer nada, Nico deslizou sua bunda para baixo e encontrou um volume que não estava lá cinco minutos atrás. Será que ele devia? Nico sabia que iria doer um pouco, mas ele não queria procurar o lubrificante. Não poderia doer tanto assim, certo? Testando as águas, Nico se sentou mais uma vez no colo de Percy, levou a mão para trás dele e encontrou o membro de Percy completamente ereto. Talvez ele fosse um masoquista, era a única explicação para o gemido que soltou quando se forçou contra a resistência e a cabeça passou pela entrada apertada, deslizando com muito mais facilidade que ele esperava. Deuses! A pontinha estava tão molhada que ele acabou indo ao final mais rápido do que esperava. Nico achava que tinha gritado, achava que tinha apertado o membro de Percy dentro dele com todas as forças que tinha. Como isso poderia se traduzir como prazer para seus nervos, como?!

— Você vai se machucar. — Ele ouviu ao fundo Percy dizer e sentiu mãos apertarem com força suas pernas. Era difícil se concentrar em qualquer coisa que não fosse o membro o esticando e os tremores de prazer e dor que atingiam seus sentidos. Mas… mas tudo ficaria bem, porque alguns momentos depois Nico sentiu mãos quentes em acariciarem suas costas, o membro sair para fora dele e então dedos molhados estavam massageando dentro dele para o membro de Percy voltar a penetrá-lo, fundo e gostoso, alcançando aquele lugar que até noite passada Nico não sabia existir.

— O que foi, hm? Por que meu bebê está chorando? Onde doí?

Ele negou, balançando a cabeça, e se deixou levar. Colocou os braços ao redor do pescoço de Percy e relaxou, o que deixou tudo melhor. Mas Percy ainda estava parado, respirando rápido contra seu pescoço e o segurando forte pela cintura. 

— Per… eu preciso.

— Não está doendo? Da noite passada?

Nico negou mais uma vez, se acomodando melhor no colo de Percy, fazendo o membro dentro dele acertar os melhores lugares apenas com esse movimento acidental.

— Por favor… eu quero que você… quero que você… ah!

— Assim? — Percy perguntou e demonstrou mais uma vez. Levantou Nico pela cintura e o fez descer mais uma vez, o encontrando no meio do caminho com um movimento certeiro.

— Bebê, eles vão ouvir.

— Percy!

Ele achava que realmente estava gritando agora. Doía! Doía tanto e mesmo assim não conseguia parar, sentindo cada um de seus músculos se desfazerem a cada vez que os quadris de Percy se encontravam com os dele.

— Você tem que se responsabilizar por seus atos, bebê. — Percy sussurrou em seu ouvido. Aquilo era demais para ele.

Choramingando, sem saber o que seu corpo queria, Nico empurrou Percy pelo ombro e rastejou para fora do colo de Percy, gemendo e soluçando, suas pernas falhando no meio do caminho o fazendo cair de cara nos travesseiros. Nico não entendia o que acontecia com si próprio, ele só… só… iria explodir a qualquer momento se o mundo não voltasse a fazer sentido. Como dor poderia se misturar tão ao prazer a ponto de o fazer delirar? Porque o olhar no rosto de Percy só poderia ser uma ilusão que sua mente estava criando. Parecia tão… como se ele fosse a caça e Percy o predador.

— Onde você vai?

— Eu… eu não sei!

— Bebê.

Um calafrio subiu por sua coluna e fez suas pernas tremerem. Tinha algo na voz de Percy que o fez congelar no lugar onde Nico tinha caído. O que estava acontecendo com eles? Ele não conseguia olhar para Percy, como medo ver o que iria encontrar lá, e queria fugir, mas… mas Nico não queria se mover e talvez descobrir o que tanto o assustava. Entretanto, ele estava se movendo da mesma forma, se arrastando pela cama enorme em direção… ele não sabia, qualquer lugar estava bom. Então, porque parou na beirada da cama, ainda tremendo e… e sentindo uma antecipação que ele não sabia de onde vinha? A porta estava bem a sua frente, tanto a do banheiro ou a da saída. Se ele se sentia tão encurralado, por que não estava indo em direção a eles?

Nico gemeu, surpreso, quando a mão de Percy tocou no meio de suas costas, e suavemente deslizou para cima e para baixo num dos gestos mais confortantes que Nico já tinha experimentado.

— Você quer brincar? — Percy perguntou em seguida, ainda sem se aproximar. — Ou quer dormir mais um pouco? Ainda está cedo.

— Eu… — Nico se curvou contra si mesmo e escondeu o rosto no travesseiro. 

Ele não entendia o que acontecia com ele. Nada fazia sentido. Ele não queria estar sentindo essas coisas e não queria ser desse tipo de pessoa. Quer dizer, alguns dias atrás ele estava bem com o que estava acontecendo. Então, qual era o problema?

— Você pode me dizer.

— Eu quero gozar. — Nico admitiu, seu rosto afundado contra o travesseiro.

— Então, olha para mim. Sim?

Nico negou, se encolhendo ainda mais.

A cama ao redor dele balançou e então Percy estava ao lado dele, mãos quentes estavam de volta em sua coluna junto a lábios que deslizaram por toda a extensão, até chegar a curva de suas nádegas, as mordiscando.

— Você está pronto para conversar? — Percy murmurou contra sua pele.

Quando Nico negou mais uma vez, os lábios de Percy desceram mais um pouco e encontraram sua entrada, beijando a área suavemente. — Nunca mais faça isso. Não quero te ver machucado.

Nico não teve outra reação além de estremer e gemer contra os travesseiros, se sentindo derreter quando a língua de Percy acalçou um lugar mais profundo.

— Quer que eu toque seu membro?

Nico negou. Tudo o que ele fazia era negar. O que estava acontecendo!

— Quer que eu pare?

Então, negou mais uma vez, se surpreendendo.

— Bebê. — Percy disse na voz mais afável que ele já tinha ouvido e isso o fez se sentir estranhamente… contente, satisfeito até.

— Eu quero você… dentro de mim.

— É mesmo? — Agora Percy soou quase condescendente, irônico até. O que fazia sentido. Eles estavam fazendo exatamente isso até que Nico teve um ataque de panico.

— Me diga se for muito.

Tudo o que Nico conseguiu fazer foi arfar, ficando sem ar devido ao movimento repentino. O colchão se afundou ligeiramente atrás dele e Percy se encaixou sob suas costas. Mãos rodeiam sua cintura, o puxando para mais perto e dedos se fincaram em seu cabelo, estranhamento o forçando inspirar profundamente. O engraçado é que Percy nem empregava muita força, sua cabeça girando, tentando criar explicações porque esse momento parecia tão diferente dos outros. O que o fazia se sentir tão angustiado e tão excitado ao mesmo tempo? No momento, não importava. Nico sentiu a cabeça do membro de Percy contra sua entrada mais uma vez e então tudo sua visto ficou embaçada, sua cabeça esvaziando por alguns instantes. Era difícil descrever. Nico não sabia se era o agarre de Percy que ficava cada vez mais forte em sua pele, se era Percy arfando contra seu ouvido ou se era a forma decidida e com vigor que Percy o fodia, devagar, mas com proposito em cada estocada certeira, curta e bem colocada.

Talvez ele só quisesse que Percy o mantesse sob controle e lhe dissesse o que fazer em seguida. Será que ele seria obrigado a falar sobre isso também? Antes que isso pudesse acontecer, Nico preferia fugir e nunca mais voltar. Ou ele teria feito isso se Nico não tivesse sentindo as mãos de Percy o prenderem contra seu peito largo, o impedindo se mover muito.

— Está tudo bem. Comigo, certo? — Percy o manteve preso entre seus braços e diminuiu a velocidade de seus movimentos, mas era tarde demais. Algo no modo como Percy o continha finalmente fez Nico se deixar levar. Nico permitiu que Percy continuasse a segurá-lo e estremeceu pelos próximos minutos, relaxando contra o peito de Percy, sentindo Percy ir junto com ele. 

— Tudo bem? — Percy disse depois de alguns momentos quando nenhum dos dois fez nada para se mover.

— Não tenho certeza. — Essa era a coisa mais sincera que tinha saído de seus lábios desde que tinha acordado.

***

— Não tenho certeza. — Nico disse, ainda afundado contra o peito de Percy, finalmente se sentindo seguro e em paz.

Ele se sentia tão estranho que Nico nunca teria palavras para expressar. O que tinha mudado em cinco minutos que o fazia se sentir tão bem agora?

— Tudo está bem. Você foi ótimo. — Percy ainda tinha uma das mãos fincadas em seus cabelos e a outra em sua cintura, que nesse momento massageava sua barriga e baixo ventre, suavemente o ninando.

— O que está acontecendo? Eu não… não queria fugir.

— Sei que não.

— Eu só… 

— Está tudo bem se você se deixar sentir.

— Me deixar sentir?

— Eu aprendi que às vezes nossas mentes vão para lugares estranhos. Como se nosso corpo quisesse uma coisa e nossa mente outra. Então, tudo bem sentir, seja o que for.

— Desde quando você sabe tanto sobre isso?

— Eu… busquei ajuda.

— Psicológica?

Percy acenou que sim contra suas costas e Nico teve que se virar, para ver com os próprios olhos, mas Percy não o encarava; ele olhava para fora da janela.

— Quando você foi embora, percebi que não era comum sofrer tanto por alguém a ponto de querer me matar.

 — Percy! Eu nunca quis que isso acontecesse! Por que você não me disse?

— Você não é responsável por meus atos e eu não sou responsável pelos seus. Ou pelo menos, não era o caso naquela época. 

Então, Percy deu um sorrisinho sacana e Nico revirou os olhos. Parece que eles tinham muito a conversar. 

— A questão é que eu não podia te pedir para voltar e não era justo deixar que a depressão me afundasse. Eu fiz o que Sally pediu. — Percy deu de ombros. — Fui no médico. E mesmo com ajuda, eu ainda sentia sua falta. Não tive escolha senão te ver se divertindo e amadurecendo sem mim.

— Eu… nunca foi algo definitivo. — Nico murmurou, se sentindo um monstro. — Devia ser alguns meses, depois um ano. Eu não tive coragem de te encarar.

— O que te fez mudar de ideia?

— Uma foto. Annabeth e você sentados na sua cama.

Nico observou como em câmera lenta, o olhar de tristeza se transformar em divertimento e felicidade, Percy o abraçando com mais força.

— Ah, se ela soubesse.

— Soubesse o quê?

— Annabeth fez aquilo de proposito, pensando que iria te atingir. Acho que ela conseguiu, não foi?

— Percy! — Agora Percy estava rindo de verdade, se jogando para trás na cama e o levando junto, o prendendo em um agarre de urso.

— Me solta!

— Não, agora é serio. Você quer conversar sobre o que aconteceu?

— Acho que não.

— Não vai nem me dar uma pista? Um ponteiro? Nadinha?

Nico até poderia imaginar o pesadelo. Se Percy soubesse o que Nico realmente queria… seria a seu fim.

— Tudo bem. Já entendi.

Percy se espreguiçou e colocou Nico contra os travesseiros. Antes de levantar, ele beijou Nico e sorriu para ele, dando a volta na cama. Abriu uma gaveta em seu lado da cama e tirou de lá um diário com capa azul, parecido com o que ele tinha dado a Nico.

— Acho que vou escrever depois de tomar um banho. É relaxante, você não acha? — Percy colocou o diário do seu lado da cama e beijou Nico mais uma vez, indo para o banheiro dentro da suíte e fechando a porta.

Nico escutou o barulho de água cair no chão e se sentiu a pessoa mais idiota do mundo. Seu próprio diário estava bem a seu lado na cômoda e tudo o que ele menos queria era escrever sobre seus sentimentos. Ele se sentia forçado e manipulado a fazer algo que não queria, afinal, era o justo; Percy tinha contado a ele algo profundo e pessoal, o que o deixava na posição de contar alto tão pessoal quanto. No fim, não era o que ele queria? Que Percy o… dissesse o que fazer? Nico apenas não pensava que isso escorreria para fora do sexo também. Mas se Percy queria saber, ele faria Percy se arrepender disso.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E então, ficou muito ruim? Estou pensando em reescrever essa cena em um momento futuro. Comentarios são sempre bem vindos.

Até a proxima.


Tags
1 year ago
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.
What A Confusing Person You Are, Duncan Wedderburn.

What a confusing person you are, Duncan Wedderburn.

POOR THINGS (2023) dir. Yorgos Lanthimos


Tags
1 year ago

THERE'S NO PLACE LIKE HOME - PERCY/NICO AU HIGH SCHOOL - CHAPTER XII

Hi, how are you doing? Things are finally calming down. Maybe there'll be another chapter later this week!

In today's chapter we have another scene from the past. I hope you like it^^

And I have some news. I've made a cover for this story! Also made with artificial intelligence. I feel like I should get paid since I'm practically training them already! But it looks cute.

THERE'S NO PLACE LIKE HOME - PERCY/NICO AU HIGH SCHOOL - CHAPTER XII
THERE'S NO PLACE LIKE HOME - PERCY/NICO AU HIGH SCHOOL - CHAPTER XII

Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII / CHAPTER IX / CHAPTER X / CHAPTER XI

I hope you enjoy it!

''You're funny.'' Nico told him.

''You are.’’

And like third graders, which they both were, they laughed again as they heard the bell ring. Percy hadn't even realized that half an hour had passed, what was more time than he'd usually spent with his old friends these days. And what that said about him, hm?

''We have to go.'' He heard Nico say.

They really had. In a hurry, he helped Nico collect the lunch boxes and accompanied him to his next class, discovering that Nico was in fact in the same classes as him. Was Percy so distracted by trying to hide that he didn't see what was going on around him? Well, that would change from that moment on.

***

A few more days passed and with them, Percy began to pay attention to his surroundings. 

It was strange. How had Percy not noticed Nico's presence until that moment? Everytime Percy looked around, Nico would be there, at any place or time of day, too. That is, until they both went off to their respective homes, rehearsals or trainings, and even then, Percy would still be thinking about Nico; while waiting for his older brother to pick him up or at home helping his mother cook, trying new dishes.

That's what continued to happen for a long time, days, weeks, months, even, was hard to get a sense of time when the hours passed so quickly and the days were all the same. Percy felt like he was emerging from a paralyzing sleep, finding something that finally held his attention. One day he noticed that Nico sat at the front of the room and was very close to the exit door. On another, Nico was more towards the middle of the room and then the little boy appeared next to him, sharing the double desk with him. Grover was in the desk next to his with Juniper, Luke behind him with Thalia.

Percy looked at Nico once again and saw him writing something around a drawing, a black helmet, the handwriting as beautiful as the features of the figure. Percy wanted to ask since when they had sat together. Since when had Nico been part of his group of friends and since when had he felt so comfortable with Nico's presence, with the quietness that Nico's actions brought. Instead, he said in the lowest voice possible:

''What's that?”

''Hm?' 'Nico muttered and looked at him, as calm as ever. ''A design for a novel. I don't know if I'll finish it.”

The strangest thing was that he knew exactly what Nico was talking about. Percy had seen the draft of the novel in one of the breaks shared with food, and like everything Nico did, it was beautiful and delicate, as if Nico put a part of his soul into everything he touched with his hands, whether it was a piece of paper, art, food or homework.

''You should. It's beautiful.”

Nico didn't say anything, he just lowered his head and continued scribbling, his face hidden behind long, black hair that shone as it reflected the sunlight. Nico then doodled a sword and an armor, leather gloves, a crown of roses. The more Percy watched Nico draw, the less Percy understood what was holding his attention so much. Maybe it was the slim hands, the long, elegant fingers, maybe it was Nico's concentrated attitude, or maybe was the relaxed body next to his, his head next to Nico's, admiring the soft lines that revealed so much beauty.

'''Alright, guys. Get your books.'' The teacher said and out of nowhere, part of the magic was broken.

The drawings were still in Nico's notebook, just as beautiful as before, and they were still stuck together, leaning over the shared desk. The difference was that Nico had tensed and looked up at Percy, as if Nico hadn't paid attention to what was happening around him until he heard the teacher's voice. Percy also realized something, maybe he was very close to Nico, hugging him by the shoulders like a prison with no escape.

''Sorry.'' Even with all this in mind, Percy made no move to pull away or let him go.

Percy thought Nico was the most beautiful thing he had ever seen. There was nothing like seeing the blush spreading across Nico's face, the darker skin taking on a warmer hue, to look at and to touch too, because even over his clothes, Percy could feel the heat emanating from Nico at the points where they touched; at his shoulders and hips, almost making Percy touch that delicate, beautiful face.

''...mind.”

''Sorry?”

''I don't mind.' 'Nico repeated in the same low, discreet tone, then turned to his notebook and picked up the books they would need.

Percy got the impression that Nico cared, yes, but in a... positive way. He saw the little boy open the book to the right page, lean against the back of the chair and up his arm, starting to read while the teacher explained the subject, like that scene was something completely normal. This made Percy wonder once again: had he ever done this with Nico? Since when were they so close? Wasn't it Annabeth who should have been by his side? Sure, they'd never been that close or acted the way he and Nico were acting, but... since when did she sit on the other side of the room with Clarisse and Silena? Shouldn't he have cared a little more than just being slightly surprised? She was his friend, wasn't she...? Shouldn't Percy miss her? So why had he only noticed Annabeth's absence now?

''Is everything all right?' 'He heard a soft voice beside him, and then, Nico's hand rested on his arm, Percy noticing in his friend's face a worried look.

Percy took a deep breath, letting his shoulders relax, and found himself smiling, something inside his chest warming and pulsing, as if the spark of an unknown feeling inside him was waking up.

''Everything is great. Wonderful. Incredible.”

''You dork.'' Nico rolled his eyes and leaned back against him, continuing to read the text the teacher had asked them.

Well, after that, Percy quickly understood what was going on; or rather, his psychiatrist had helped him understand. Nico wasn't stalking him, but in fact, Nico was doing the same thing he was; Nico was trying to live a discreet life away from prying eyes. Even he, at the age of eleven, admired the image that Nico made. The little boy stood out so much among the other studentes that Percy could clearly see the difference. Straight, wavy, thick hair, a small, fleshy mouth, intense black eyes, it was such a beautiful set that it gave Nico an androgynous, feminine look, although it was impossible to mistake Nico for a girl.

The point was, Nico had found the best places to hide, the same ones that Percy had found too. The music room, the forest, the bleachers near the sports fields further away from the classrooms.

Percy couldn't help himself, day after day, he found himself doing the same steps.

In addition to spending his time in class close to Nico, always during breaks, whether during the day or in the afternoon, he found himself walking and finding his way to the familiar bleachers with the familiar mop of hair in the far corner trying to hide. They never agreed out loud, it was just something that had become routine.

Nico would leave first, Percy would exchange a few words with his remaining friends and then he would follow Nico; he would practice basketball for a few minutes on the courth floor and then he would sit down next to Nico, accepting a lunchbox filled with the things he loved most, cake and pie, blueberry juice too, and sometimes, Nico would surprise him, baked potatoes or pancakes; if Nico was in the mood, lasagna or something Italian. No matter what it was, Percy would happily eat every grain and every bit of food. If Nico made it for him, the least he could do was repay him by eating it all. But it seemed so little compared to what Nico did for him... Percy wanted to share something with Nico that was important and valuable too. But what could be more valuable than sharing the food you've made yourself with someone?

''Your drawings are very good. Where did you learn?’’

They were once again in the stands, Percy ignoring the ball still in his hands to watch Nico take a forkful of food into his mouth, stopping midway with the fork between his lips.

''Hm?’’

''Where did you learn to draw?’’

''Oh, that?'' Then Nico looked down at his lap, where the notebook was, and put his lunchbox down. ''I had a lot of free time.”

Percy didn't know if he had understood… but Nico smiled at him, seeming to understand his confusion.

''I don't have any friends. I never had. Imagination was all that I had.”

''And what am I? A tree?’’

''No, you're a popular and rich athlete.’’

''You're right. I have many riches, how about you share them with me?”

''What are you saying?'’ Nico smiled again and Percy felt a throbbing in his chest that had nothing to do with the asthma he had as a baby.

''My mother likes to cook.’’

''Isn't that obvious? I mean, she has a restaurant, doesn't she?'' Nico said and tilted his head to the side, like that would make him understand what Percy meant.

''She'd love the company.”

''Don't we... have a paper to finish?’’

''I have plenty of space at home. My mother won't mind.’’

''Are you sure? I've never been to anyone's house.’’

This only made Percy's chest tighten even more.

''There's always a first time, right?’’

Nico looked at him, seemed to analyze him from head to toe and ended up shrugging.

''I will trust you.’’

At the time, Percy didn't know why he was having so many palpitations or why the feeling of relief had seized him so intensely. Later, he would recognize it as the fear of being rejected, and even if he didn't understand it yet, he knew that someone as sweet, beautiful and talented as Nico would never reject him so rudely. Thiat way, they finished eating and went on to their next classes, arranging to meet at the main gate after the last class.

***

Percy admitted, he had wasted more time than intended talking to the literature teacher. Apparently, he needed to try harder if he wanted to have a future at that school. She argued with him, went over every little thing he'd done wrong, and even gave him extra assignments to make sure his mistakes were corrected. Percy left the classroom as quickly as he could, and as soon as he saw the time, Percy ran down the corridors towards the school's main gate. When he arrived at the place he and Nico had marked, he remembered why Nico was always hiding in corners, which made Percy remember why he was hiding too.

They had already experienced this scene. Nico was pressed against the wall outside the gate and two other boys surrounded him, one of them was holding Nico by the neck while the other looked around suspiciously. The difference this time was that a crowd was watching them and no one was doing anything to stop what was about to happen.

Percy approached them, pretending to be another spectator, and listened the murmurs, while one of the boys spoke:

'Who's going to protect you now, huh? Because of you, our friends were expelled. Why don't you put yourself in your place and--’’

''What place would that be?’’

Percy couldn't help himself. This time, he didn't want any explanations. 

He stepped out of the crowd and the next thing he knew, he was face to face with the boys, or rather, his fist was against their faces. The pain came immediately, as he felt his nuckes collide with the nose of one the boys who were older than him, but who were no match for Percy.

''It's easy to mess with people smaller than you, isn't it? Why don't you play with someone your own size?”

''Would that be you?”

''What do you think?”

The silence fell, a silence that had become common no matter where Percy went. The nose of the boy he had punched was now swollen, blood trickling down his face, and the other, who had been too shocked to react, seemed to wake up from his trance. That would be the perfect moment for them to fight back, wouldn't it? Well, that's what people say, cowards soon give up if they find someone to resist them. And that's what they did, the boy who had watched his friend get knocked down with a single punch, pulled the other by the arms, helping him up and they both staggered into the crowd, running away with their tails between their legs.

Percy watched them fleeing in the distance between the cars and turned to Nico who was still leaning against the wall, the corner of his lips reddened and and on his arms and neck, marks of fingers and nails. The worst part was seeing the tears that kept falling or how Nico cowered, expecting other people to come and do the same to him. Percy didn't think, realizing that this was becoming something usual for them, and Percy didn't like it one bit, the fact that Nico had to hide in corners because of people's prejudice. 

He walked over to Nico and stopped in front of him, offering his hand. He had learned the hard way that touching someone when you don't feel safe or when you're in shock is the worst thing to do. So he just stood close without touching Nico, and tried to get his attention:

''Nico.'' Percy said in the softest voice.

''No, I… Percy?'' Percy held on and tried to be strong, Nico seemed to be reacting to everything worse than the previous time.

''I'm sorry. I didn't mean to... I was waiting for you... then, these... these boys showed up and…’’

Percy didn't know what to do. He felt his heart break when Nico took a step towards him and opened his eyes wide, his pupils unfocused and wet, as if Nico was waking up from a nightmare, and held onto his hands, trembling and breathing fast, still curled up on himself.

''It's allright. Can I hug you?”

''Hug me? Why... why would you want to touch someone like me?’’

''It looks like you need it.’’

''I... I need?'' Then, Nico looked at Percy with the most desolate and lost look he had ever seen.

''Nico. It's allright.'' Percy said it again, refusing to accept what those people were doing to Nico.

''I have to... I have to talk to Bianca, my... my sister.’’

''We will. After we get to my place. Yes?’’

''You promise?’’

''I promise.’’

Then, as if a key had been turned, Nico grabbed his arm and picked up their bags from the floor, saying: ''You dropped it.'' Just like that, like nothing had happened. But Nico was still shaking, gripping his arm tighter and handing one of the bags to Percy, holding his own against his chest in the hope that the bag and Percy would protect him.

Gods! How could someone do this to such a vulnerable and defenseless being? What had Nico done to be treated like this? Then, Percy looked around, recognizing these people. Some were in the same class as them, others Percy knew in passing, and none of them had the decency to help a classmate being abused. That's why they said he was a "rebel", and if it was up to him, things would continue exactly as they were.

''Are you ready?'' Percy said when he saw that Nico was beginning to calm down.

''Hm. Thank you.’’

Percy took Nico's backpack from his shoulder, put it with his own, and led Nico by the hand between the cars parked near the school, spotting a familiar black pick-up truck.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Thank you for reading. And if you can, send your appreciation in the comments. Until next time!


Tags
2 years ago

thinking about why queerbait ships are so popular here and realised that they make really good love stories because they're naturally slow burns. the two people will only get together after a long time, if ever, because the writers don't often want to commit to writing a queer relationship - they'll just pull the classic 'it's up for interpretation'

so since the pairing are 'friends' we get to see their relationship genuinely develop over a longer period of time than the classic 'i've known you for 3 episodes and i want to start dating' because in my opinion at least, that usually feels really forced and fake, whereas friends to lovers or even enemies to lovers is a much better dynamic

and that gets people invested!! the relationship feels complex and real and people are convinced that they're going to get together so of course we keep watching. all the writers need to do is, you know, actually write these things as romances instead of queerbaits that are never intended to be canon

anyway yeah that's my input. yes this is about destiel but also every other vaguely gay queerbait ship that never gets resolved ¯\_(ツ)_/¯


Tags
1 month ago

some people think writers are so eloquent and good with words, but the reality is that we can sit there with our fingers on the keyboard going, “what’s the word for non-sunlight lighting? Like, fake lighting?” and for ten minutes, all our brain will supply is “unofficial”, and we know that’s not the right word, but it’s the only word we can come up with…until finally it’s like our face got smashed into a brick wall and we remember the word we want is “artificial”.

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XX

Olha quem voltou nesse fim de semana? Consegui escrever mais um capítulo, completando mais de 10 mil palavras nessa semana! Agora eu entendo que diz que conseguie escrever uma história em um mês. Estou muito orgulhosa de mim mesma. Acho que reencontrei minha motivalção^^

Pra quem está perdido, esse é o quarto nesse semana. Então, vale a pena voltar alguns post e ler os capítulos. Mas não se preocupem, estou montado um blog melhor e logo ele estará no ar. Para quem estava com saudade tem um +18 na ultima cena, ok? Espero que vocês gostem, fiz o melhor para melhorar a escrita dessa vez.

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX

Percy sentia que tinha voltado no tempo. Se lembrava como se fosse ontem, os longos dias tortuosos e os sussurros por onde quer que ele fosse; a vontade de sumir também estava ali, a desconexão com a realidade, como se ninguém fosse capaz de quebrar sua bolha de autoflagelo e depressão, sentindo o vazio que o atingia quando ele menos esperava, o sentimento de inadequação lhe dizendo que ele sempre seria aquele garoto solitário e violento que não merecia o que tinha ou o amor alheio. No fim, não importava o quanto ele se sentisse distante da realidade e despreparado para lidar com a vida, o tempo não esperava por ninguém; quando Percy piscou, eles já estavam no fim do primeiro bimestre do ano, o que o levava a aquele exato momento, mal conseguindo se focar no que estava bem em frente a seu rosto. Um teste surpresa, um pedaço de papel que lhe diria se ele tinha chances de passar nas primeiras avaliações.

— Per? — Nico sussurrou do seu lado, ainda escrevendo. — Você não estudou nada, estudou?

Alguém poderia culpá-lo? A culpa ainda o comia por dentro, o paralisando, lutando contra a ânsia de fazer exatamente o contrário do que sua consciência lhe pedia. Nico ficar perto dele vinte e quatro horas por dia não estava ajudando, o fazendo querer quebrar aquela bolha de angústia e ao mesmo tempo, tentado a ficar exatamente onde estava apenas para não ter que tomar alguma decisão. Ele ainda acordava no meio da noite tenso e sem se lembrar o porquê, sendo forçado a sair da cama para se acalmar ou tomar um ar fresco no rosto. Porque ele tinha que--

— Não se preocupe, a gente vai dar um jeito nisso. — Nico tocou em seu ombro e mostrou a ele um dos sorrisos mais doces que ele já tinha visto, o fazendo relaxar imediatamente e sentia que havia uma luz no fim do túnel. Ele observou Nico pegar ambas as suas folhas de respostas, andar até o professor e as entregar a ele, que sorriu todo charmoso para Nico.

Não, ele não iria por esse caminho. Era por isso que Percy tinha se metido nesses problemas. Estava comprometido, ele seria uma pessoa melhor nem que morresse tentando. Por isso, Percy guardou suas coisas na bolsa e respirou fundo, contando até trinta. 

1… 2… 3… 4… 5… 6… 7--

— Vamos? 

Percy olhou para cima e ali estava Nico, doce e sorridente, estendendo as mãos para ele. O medo de preocupar Nico era a única coisa o mantendo de pé no momento, se alguém lhe desse um peteleco Percy desmoronaria imediatamente; ele não conseguia aceitar o fato que… que no fim ele era o monstro que as pessoas o acusavam de ser. Se sentindo no automático, Percy pegou suas bolsas e segurou na mão que Nico oferecia, mal percebendo a expressão decepcionada no rosto do professor. Geralmente ele gostava dessa aula e não precisaria de muito para tirar uma nota alta, mas o que ele podia fazer se sua obsessão estava bem a seu lado, querendo sua atenção? O ruim era saber que ele se afundaria nessa obsessão se o mundo ao redor deles não estivesse pronto para lembrá-lo do equívoco que isso seria. Às vezes, Percy se perguntava se o que sentia era amor ou era apenas co-dependência, uma muleta para ajudá-lo a lidar com os problemas e traumas que nem o melhor psiquiatra poderia remediar.

— Tá tudo bem? Você precisa de um tempo?

Eles tinham se tornado mestres em criar barreiras que antes não estavam lá, barreiras inúteis e cruéis que só serviam para machucar a ambos. Se Percy fosse sincero, diria que era exatamente o que precisava, embora isso não faria nada melhorar. A saudade só aumentaria, a dor no peito se alastrava e ele sentimento ruim em seu estômago tomava mais força, o fazendo agir impulsivamente. O treino de basquete seria uma boa desculpa para esse tempo se o treinador não o tivesse proibido de praticar até que ele conseguisse se concentrar no jogo.

— Você quer vir comigo pra prática de banda? Nós vamos tocar no baile. 

Delicadamente, Nico segurou em seu braço com as duas mãos e beijou seu rosto, o fazendo esquecer de sua angústia interior por um momento e aquecendo o vazio em seu corpo. — Vamos, vai ser legal. Você pode participar se quiser.

— Eu não trouxe meu violão.

— O professor pode emprestar.

— Eu não sei… — Afinal, tinha um motivo dele não participar da prática em grupo.

— Andei pensando no que você disse… que eu não tenho muitos interesses. Você estava certo. 

— Eu estava? — Era bom saber que tinha feito algo de bom.

— Em Verona, eu saia com meus amigos, desenhava, tocava e cantava, escrevia e cozinhava todos os dias com minha nona e meus primos. Eu só… sinto que não preciso fazer todas essas coisas quando estou com você. Mas agora eu entendo o problema nisso.

Bem, esse era exatamente o problema. Eles eram um casal de obsessivos, compulsivos e obcecados um pelo outro. Era difícil enxergar o resto do mundo quando a pessoa que ele mais amava estava tão perto, mas que por esse motivo era tão errado querer essas coisas, e que suas vontades se tornavam tão intensas que tudo acabava ficando um tanto tóxico. Percy queria dizer tudo isso para Nico, mas se dissesse, iria incentivá-lo a permanecer junto com ele nessa bolha intensa e traumática que eles tinham criado.

— Que bom que você entende.

— Exatamente por isso, quero te mostrar uma coisa. Vem comigo?

Ele faria tudo o que Nico pedisse. Felizmente, Nico era bondoso demais para exigir algo dele, ou esse era o caso geralmente. Então, quando Nico pedia, Percy ficaria feliz em conceder. Ele segurou mais uma vez na mão Nico e eles foram em direção ao departamento de música, deixando que Nico o guiasse pela primeira vez na vida. Talvez fosse uma boa mudança para eles.

***

— Nico, onde você esteve esses dias? A gente não conseguiu te encontrar em lugar nenhum!

Percy agora se lembrava porque não gostava de vir nas práticas de banda. Porque, quem tinha se levantado e corrido em direção a eles era Lou Ellen, a defensora mais fervorosa dos indefesos e oprimidos, e de acordo com ela, Percy era um daqueles que oprimia outras pessoas.

Lou parou na frente deles e cruzou os braços, olhando de cima a baixo. Percy escolheu fingir que não tinha visto, essa era mais uma integrante do seu ex-fan clube. Ele pode ou não ter se envolvido com ela, ele pode ou não ter usado e depois jogado fora. Não era sua culpa se as pessoas colocavam expectativas nele quando Percy não havia lhes prometido nada, nem amor ou sequer amizade. No fim, as pessoas acreditavam no que elas quisessem, mas não seria ele que afagaria o ego delas.

— Já entendi. Porque você trouxe esse psicopata aqui? — Ela murmurou, como se tivesse comido algo azedo, e se virou para Nico. — Nico! A gente está atrasado. Você conseguiu a música?

— Melhor ainda, eu escrevi uma. — Nico, como o anjo que ele era, ignorou o que ela tinha dito e segurou firme em sua mão; Nico sabia muito bem o que Percy realmente gostaria de estar fazendo.

Imediatamente, o rosto de Lou Ellen se transformou em um piscar de olhos, de carrancuda para esfuziante.

— Perfeito! Você vai mostrar pra gente?

Lou não havia dado tempo para Nico responder, ela o puxou e Percy não teve alternativa senão os seguir para dentro do auditório de música onde menos de dez adolescentes os esperavam. Ele se lembrava em algum ponto do passado estar entre eles, ele devia ter o quê? Doze anos? Mas como a música sempre tinha sido algo que Nico gostava, Percy preferiu se concentrar em outras coisas, como esportes, algo que poderia lhe dar um futuro mais promissor.

Percy não disse nada e nem cumprimentou ninguém, ele seguiu Nico até o centro do palanque e observou de longe. Nico pegou um violão que a escola disponibilizava e se sentou no chão, onde as outras pessoas se aproximaram e sentaram em volta de Nico, olhando para ele com admiração e algo a mais que ele preferia não questionar. Sinceramente? Percy não poderia culpá-los, Nico ficava ainda mais bonito com um violão no colo e olhar de contemplação enquanto dedilhava algumas notas nos fios do violão, sua voz doce e aveludada vindo logo a seguir, ecoando pelo ambiente, palavras e notas que Percy não reconhecia, mas que também não se esforçava para prestar atenção em seus significados, preferindo deixar que a música o rodeasse feito uma doce carícia que insistia em ir embora apenas para deixá-lo pulsando e querendo mais.

Ele não resistiu, colocou suas bolsas em um canto da sala e se aproximou de Nico, sentando diretamente a seu lado e colocando uma de suas mãos nas costas de Nico. 

Nico meramente virou o rosto em sua direção e continuou cantando, talvez em um tom um pouco mais baixo, um pouco mais íntimo, como se aquelas palavras fossem destinadas para ele e a ninguém mais. Nico sorriu, tranquilo, e enfim quando a canção chegou a seu final, o som do violão ecoou por mais alguns momento, o fazendo acordar com seu final. Olhando somente para ele, Nico perguntou numa voz baixinha:

— Você gostou?

— Ficou muito bom. — Porque era verdade. Mesmo que ele não tenha prestado atenção nas palavras, a música por si mesma falava o suficiente. — Como ela se chama?

— Não há lugar como o lar.

As pessoas ao redor aplaudiram, roubando a atenção de Nico que agradeceu, fazendo algo dentro de Percy se enfurecer. Quem elas pensavam que eram!?

— Nico, a gente gravou. Tudo bem? — Lou disse de algum lugar na plateia. — Ficou perfeito. Posso compartilhar com os outros?

— Eu… já coloquei online? Posso colocar no grupo? — Nico disse incerto. Claro, Percy pensou, como se eles fossem negar quando as pessoas por ali pareciam adorá-lo.

— Isso é ótimo. — Lou disse de novo, animada.

— Excelente, Nico. Obrigada por compartilhar conosco algo tão pessoal. Podemos usá-la para um exercício? — Euterpe, a professora de música, o parabenizou. Quando Nico acenou, ela continuou. — Para a próxima aula quero que vocês criem um arranjo para a banda. Regravem a música e também tragam sugestões de outras canções para apresentarmos no baile.

Com isso o auditório explodiu em atividade, as pessoas se organizaram em dois ou três grupos enquanto os dois continuaram onde estavam, inclinados um na direção do outro, ainda com Nico segurando o violão e com Percy segurando na cintura de Nico.

— Você quer tocar?

Percy aceitou o instrumento quando Nico ofereceu para ele, embora ele tenha hesitado por um momento. Faziam um tempo que não segurava em um violão, tempo o suficiente para quase o fazer esquecer como posicionar os dedos. Mas é como dizem, tem coisas na vida que nunca se esquece e foi isso o que aconteceu quando a primeira nota soou, limpa e firme em seu dedos, os exercícios de dedilhado voltando com tudo, o fazendo lembrar das longas horas nesse mesmo auditório, uma das poucas coisas que o manteve em contato com a realidade quando Nico tinha ido embora. Uma das milhares muletas que ele carregava pela vida, mas que o mantinham em pé. Então, ele se deixou levar, abaixou a cabeça e permitiu relembrar, sentiu seus dedos voarem pelas cordas e permitiu que uma estranha calmaria o tomasse. E por longos minutos foi tudo o que ele escutou, sua respiração e a sequência de notas rápidas, isso é, até que sua sequência chegou ao fim e ele se viu abraçado por Nico.

— Isso foi muito bonito. Porque você não me disse que podia tocar desse jeito? — Nico disse calmamente, não como se exigisse algo e sim como se tivesse ganhado um presente valioso.

— Eu estava ocupado com o basquete. E com o drama adolescente.

Bem, Percy nunca foi muito bom com piadas. Então, ele não se surpreendeu com a atitude de Nico que apenas beijou em seu rosto e encostou a cabeça em seu ombro.

— Toca mais. Todos gostaram.

Todos? 

Percy olhou ao redor do auditório e viu que as pessoas de fato estavam o observando em silêncio sem o usual escárnio. E ele podia jurar que tinha menos pessoas na sala.

— O que você quer escutar?

— Uma balada romântica.

Foi o que ele fez, as notas saindo mais lentas e simples. Imagine sua surpresa ao ouvir as pessoas cantando com Nico, batendo palmas e se balançando. Bem, o que ele podia fazer? Talvez nem tudo estivesse perdido.

***

— Desculpa. — Percy disse, admitindo a derrota. Às vezes, ele se esquecia que Nico não podia adivinhar o que ele pensava e que se ele quisesse que o relacionamento deles funcionasse como deveria, Nico não era o único que precisava ser sincero.

— Você não fez nada errado.

Tinham se passado alguns dias, mas aquele momento na sala de música tinha ficado em sua mente. Percy sabia que tinha a tendência de se perder em seus próprios pensamentos, imaginando que o mundo inteiro estava contra ele, quando na verdade, ninguém se importava, fofocas eram passageiras, coisas que não teriam efeito algum em sua vida e nem todos tinham algo ruim para falar dele. Nico era o lembrete disso, que ele ainda tinha uma família, amigos e alguém que estaria do seu lado incondicionalmente.

Para retribuir todo o esforço que Nico estava fazendo, Percy tinha se sentado ao lado de Nico no sofá de casa e o abraçado bem forte, o puxando para seu colo. Ele o beijou também, mas não os selinhos inocentes que eles tinham se acostumado nas últimas semanas, e sim bocas abertas e línguas se entrelaçando, que fez Nico gemer, estatelado e surpreso entre seus braços.

— O que foi isso? — Nico arfou, ainda em seu colo, se segurando em seu pescoço.

— Obrigado por ser paciente.

Nico piscou lentamente para ele, suas maçãs do rosto coradas, respiração rápida, um volume óbvio em suas calças. Percy sabia que esse era Nico tentando raciocinar no meio da excitação que de forma repentina invadia seu cérebro.

— Você sabe que eu te amo, não sabe? 

— Eu sei.

— O sexo… ele não é importante. Você é o meu melhor amigo, meu companheiro.

— Nico.

— Eu poderia ficar sem sexo pelo resto da vida, mas eu nunca quero ficar sem você. Eu posso esperar.

— Eu sinto muito. — E Percy realmente sentia, principalmente vendo a frustração no rosto angelical de Nico, vendo que Nico estava pronto para implorar com o menor sinal positivo. 

A verdade é que o celibato não era para ele. Era uma tortura a cada dia que ele não tocava em Nico, tinha medo que se Percy se deixasse levar, voltaria aos mesmo habitos ruins. Embora ele venha se questionando se tudo aquilo era errado ou se estava tudo dentro de sua cabeça devido a culpa de não ter prestado mais atenção no que acontecia com Nico.

— Chega. Eu não quero te ver assim. Não quero ouvir que você sente muito e que vai mudar. Eu não que você mude, quer dizer… você não precisa fazer todas essas coisas. 

Nico estava quase fazendo um biquinho zangado, era lindo de se observar enquanto Nico tentava transmitir seriedade. Nico continuava tentando com tanto esforço ter certeza que ele estava bem que Percy sentia vontade de fazer alguma loucura; podia ser qualquer coisa. Mas o que ele realmente tinha vontade de fazer era jogar Nico na cama e fazê-lo esquecer a preocupação estampada em seu rosto. Talvez ele devesse? Só para ver se conseguia se controlar?

— Eu entendo. Não vou me desculpar de novo.

— Não vai? — Nico inclinou a cabeça para o lado, feito um cachorinho confuso, e isso fez Percy sorrir. Ele segurou Nico pelos cabelos e o beijou mais uma vez, sentindo Nico derreter contra seu peito.

— Você merece uma recompensa. Sabe porquê?

— Porque? — Nico gemeu, se remexendo em seu colo.

— Porque bons garotos merecem o melhor.

— Eu sou…? Um bom garoto?

— O melhor.

Percy sentia como se estivesse numa degustação do seu restaurante favorito. Ele olhou um momento para o rosto em fogo de Nico e se permitiu finalmente fazer o que queria. Lentamente, para ver o que Nico iria fazer, ele tirou sua mão da cintura de Nico e a levou para a virilha do garoto, o tocando delicadamente por cima da calça jeans. Feito uma flor, Nico afastou as pernas e tirou as mãos do caminho, levantando os olhos para onde as mãos de Percy estavam indo, gemendo suavemente quando ele finalmente cobriu seu membro por cima da roupa.

— Tudo bem se eu fizer isso? — Percy perguntou, parando seus movimentos.

— Sim, por favor. — E em seguida, como um pensamento atrasado, disse: — Obrigado!

— Hmm, bom garoto.

Então, como ele havia prometido, abriu o botão das calças de Nico e abaixou o viper, vendo o pequeno volume sobre a cueca. Ainda mais devagar ainda, Percy massageou o membro por alguns momentos e o puxou para fora da cueca. Ele não podia negar, Nico era lindo em todos os lugares; a pele morena, a voz doce, o corpo macio. Ali em baixo ele também era tudo isso, o membro que cabia em sua mão, a cabeça avermelhada e molhada bem na pontinha, os pelos ralos e bem aparados na base. Ele sentia vontade de devorá-lo e só para quando Nico virasse um possa de prazer sobre suas mãos, rendido a seus pés.

Mas, hoje não, hoje ele levaria tudo o mais calmamente que ele pudesse.

— Por favor! — Nico choramingou, lágrimas surgindo em seus olhos.

Percy fechou os olhos por um momento e se concentrou em sua respiração. Era aquela sensação pesada no fundo de seu estômago que o tomava novamente, aquela voz possessiva e controladora lhe dizendo que se Nico era seu e estava se oferecendo assim para ele, Percy poderia fazia o que bem entendesse.

— Está tudo bem, querido. — Percy murmurou, mal reconhecendo a própria voz, ouvindo Nico gemer. Ele hesitou apenas um momento para prestar atenção na reação de Nico. 

Ah, seu doce Nico. Ele o encarava com alguns olhos dilatados, implorando, demonstrando tanta confiança nele que Percy teve que se mexer. A mão que estava perto da virilha de Nico enfim encontrou seu caminho e envolveu o membro pulsante. Ele quase tinha esquecido a sensação de tocar em um lugar tão íntimo de outra pessoa. Percy testou as águas segurando em volta de Nico e depois roçou um de seus dedos na pontinha, recolhendo o pre-gozo e o trazendo para baixo, dedilhando a extensão para voltar a envolvê-lo por completo, aplicando um pouco de pressão.

— Assim? — Ele perguntou.

Bem, Nico não o respondeu exatamente, mas a forma que Nico estava apoiado contra seu peito, gemendo sem pudor, deveria ser um bom indício.

De repente, Percy se sentia curioso. Depois de tanto tempo sentia que tinha esquecido a forma do corpo de Nico. Ele usou sua outra mão e envolveu o baixo ventre de Nico, acariciando sua barriga. Subiu mais um pouco e encontrou seu abdômen, suas costelas e peito, tocando nos mamilos duros, onde ele se demorou por alguns instantes.

— Percy! — Ele ouviu Nico choramingar, se roçando contra ele.

— Eu sei. Estou te torturando. 

Mantendo Nico preso contra seu peito, costas contra ombros, Percy continuou sua exploração, indo para baixo e voltando a massagear entre as pernas de Nico.

— Será que você podia… mais para baixo? — Então, Nico murmurou, todo dócil e obediente.

— Aqui? — Seus dedos curiosos fizeram o que Nico pediu, passando pelos testículos e encontrando a entrada de Nico. Um leve toque lhe disse o que Nico queria.

— Você anda se divertindo sem mim, hmm?

— Eu não sabia se… quando… ah…

Bem, ele ainda estava curioso. Devagar, Percy roçou um de seus dedos e logo Nico se abriu feito uma flor. E mesmo a seco, seu dedo entrou, quase sem resistência, indo até o final. Percy podia apostar que enquanto ele tentava dar um tempo para Nico pensar, Nico estava se divertindo sem ele.

— É isso o que você fazia quando eu não estava olhando?

Ele tentou colocar outro dedo e o surpreendendo, o dedo entrou quase sem resistência novamente. Nico se curvou todo de uma forma que parecia dolorosa e gritou a pleno pulmões: — É tudo sua culpa! Eu tentei… tentei… não é a mesma coisa!

Ah, isso o fazia querer… não! Não hoje. Hoje, ele se conformaria em tocar e observar, quem sabe em alguns dias Percy se sentiria forte o suficiente para avançar. Então, ele fez o que Nico tão desesperadamente pedia para que ele visse. Observou o membro de Nico pulsar, sem nada o tocar, enquanto que continuava a massagear o interior dele, movendo seus dedos devagar ao redor, os abrindo muito delicadamente até encontrar o lugar certo. Nico gemeu longamente, curvando a coluna e como mágica, viu Nico expelindo, jato atrás de jato, sem tocar em qualquer outro lugar.

— Eu te odeio! — Nico grunhiu quando enfim desabou contra seu peito, uma expressão de exaustão e êxtase ainda estampado em suas feições.

Bem, Percy acreditava em Nico. Às vezes, ele também se odiava um pouco, principalmente quando tinha que se controlar dessa forma.

— Eu também te amo.

Percy continuou segurando Nico contra seu peito e só se moveu quando teve certeza que Nico não continuaria o odiando.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E então, divertido? Estou gostando bastante de abordar esse lado psicologico deles. Espero que o assunto não esteja muito pesado. Provavelmente na segunda tenha mais capitulos, se não tiver vai a versão em inglês.

Comentarios são sempre bem-vindos e me fazem escrever mais rapido ainda, o que se tornou verdade^^ Obrigada a todos que tiram um tempo para apoiar o blog.


Tags
1 year ago

Wow! There's some really good illustrations. Specially Percy e Nico. Very good!

Completed A Portrait Series Of All The Human Children Of The Big Three From Pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚
Completed A Portrait Series Of All The Human Children Of The Big Three From Pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚
Completed A Portrait Series Of All The Human Children Of The Big Three From Pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚
Completed A Portrait Series Of All The Human Children Of The Big Three From Pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚
Completed A Portrait Series Of All The Human Children Of The Big Three From Pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚
Completed A Portrait Series Of All The Human Children Of The Big Three From Pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚

completed a portrait series of all the human children of the big three from pjo/hoo 𓏲*ੈ✩‧₊˚

loved loved loved experimenting with a new style and interpreting these characters with a new design!

commissions | print store ✩


Tags
2 years ago
Cytat Cafe In Krakow, Poland / Mika

Cytat Cafe in Krakow, Poland / Mika

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VII

Oii, como vai? Esse era para ser um capítulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocês gostem! Vejam as notas finais para mais informações.^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI

— Presta atenção! — Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feições hispânicas. Um amigo ótimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos. 

Tudo bem, não era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rápido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada líder de torcida.

Porra, será que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?

— Cara, pega leve! — Grover veio correndo até ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. — Seu garoto não está cuidando de você?

Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy até tinha relaxado depois do ato, mas então ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitário e indefeso ninguém fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violão pelos cantos, praticamente sendo impossível não se encantar quando ele cantava, pensando que ninguém o via, isso o tirava do sério. Trazia seu pior lado para fora.

Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o único motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, não era muito diferente do que acontecia antes. Não que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propósito e sabia disso. Nico também sabia disso. Até o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e… tão errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tão adulto agora que não agia dessa forma. Isso é, até Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.

— Per-cy! Terra para Percy. Tem alguém em casa? — Grover disse e balançou a mão em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.

Era normal, afinal ele era o capitão e eles costumavam ter conversas sobre possíveis mudanças na estratégia de jogo. Hoje não era um desses dias, hoje ele não tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.

— Desculpa, gente. Vocês estão dispensados.

— Jackson, qual é? Fala logo. — Luke disse, caminhando despreocupado até ele.

Percy respirou fundo e tentou se concentrar.

— Falar o quê?

— Você não vai pirar de novo, vai? — Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.

— Quem concorda no sub-capitão tomar conta do time? — É claro que Luke falou isso já que ele era o sub-capitão.

— Façam o que vocês quiserem.

Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.

— Quero ver quanto tempo vocês duram.

— Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando você escuta o que eu digo?

Mas ele não voltou, continuou marchando para a saída, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiário e só parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia à sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pé da estrutura da arquibancada, dedilhando o violão e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele já tinha ouvido. Nico parou de tocar e então se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.

Sabe, ninguém costumava assistir aos treinos além das líderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pássaros cantando, Nico nunca esteve tão belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressão que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. Então… então aquela raiva voltou com tudo e foi tão de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, não queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e só quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.

— Você está pronto? — Perguntou a Nico.

— Hmhm. — Nico acenou, levantando a mão do violão e se espreguiçando. — Você não tem que fazer nada? Ainda são três horas da tarde.

— Não, hoje sou todo seu.

Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cílios e sorriu para ele, todo meigo e tímido, o levando de volta para tempos mais simples.

— Vamos? — Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mãos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.

Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violão na mão que não estava ocupada pela sua.

— Música nova?

— O grupo de prática de banda vai se apresentar no baile.

— Vai, é? — Percy até já podia imaginar quanto fãs Nico conseguiria nessa noite.

— Por que você não me disse que ia ter um? Eu nunca fui.

— Eu não estava planejando ir. — Não desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile… — Você quer ir comigo?

— Senhor Jackson! Você está me chamando para sair? É um encontro?

— Só se você quiser.

Percy não conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico até que ambos estivessem sem ar; em seus lábios, maçãs do rosto, mandíbula e pescoço. Ele só parou quando Nico riu tanto que lagrimas saíram de seus lindos olhos negros.

— Então, está marcado. É um encontro.

— Seu bobo. — Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lágrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.

— Estou falando sério. Até vou usar um terno. O que você acha?

— Eu acho que você vai ficar muito bonito.

— Eu pensei que eu já era. — Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguém estivesse vendo, e só parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.

— Per. — Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tão suave que ele sentia vontade de encostá-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.

O quê? Não! Ele não era essa pessoa. Ele não…

— Per? — Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. — Tudo bem?

— Claro, tudo bem.

Nico tinha razão em ter fugido dele. No fim, o perigo não estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.

— Você quer comer alguma coisa? Está ficando tarde.

Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caído e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda não se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.

No fim, eles acabaram voltando àquele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mãe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausência, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse água, bem menos bêbado que na vez anterior. Percy não se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.

***

Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vícios de antes. Para falar a verdade, era difícil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tão perto e cheirava tão bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava… precisava… 

— Lindo. — Percy murmurou contra seus lábios, o puxando para perto até que não restasse nenhuma distância entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa não era uma atitude adequada para se ter em um lugar público.

— Per. Para com isso.

— Hm? Eu não-- eu sinto muito.

— A gente precisa conversar.

Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.

— A gente não precisa conversar. — Percy falou quando ele não disse nada.

— Não precisa?

— Eu sei de tudo. É o meu comportamento.

— Se você sabe… 

— Não consigo me controlar.

Hm… isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.

— Sei que não é certo.

— E o que mais?

— Vou tentar melhorar.

Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.

— Olha, eu não me importo de verdade.

— Não? — Agora Percy parecia sinceramente confuso.

— Eu sei quem você é e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpa… 

— Então, qual o problema?

— Isso afeta sua relação com as pessoas. Você é capitão e vai ser orador da turma. Não quero que isso… que nosso relacionamento destrua o que você lutou para conquistar.

— Nico. — Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.

— Você sabe que eu não fui embora por causa de você, não sabe?

— Eu pensei que… 

— Per, você não é o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.

— Eu sou horrível.

— Eu também sou. Eu… eu te incentivei. Quando alguém mostrava interesse em você, eu… não me orgulho do que fiz.

— O que você fez? — E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.

— Você lembra da Rachel e dos irmãos Stroll? Não quero falar disso. O problema aqui é que eu… eu não queria sexo e não sabia como dizer isso pra você, então, eu… eu fugi e agora… tudo está pior!

— Não diga isso. Eu prometo que--

— Não, você não entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu… eu… você nunca mais vai se livrar de mim! Está me ouvindo! Nunca mais! — Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.

— Bebê.

— Não, não é isso. Quero dizer que agora você não tem razão para me deixar estragar as coisas.

— Nico. — Percy falou aquilo tão baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. — Você é a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, é minha culpa você pensar dessa forma.

— Não é sua culpa. E eu… eu também te amo.

Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudável. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?

— Está tudo bem. — Percy disse, esfuziante em seu sorrir. — Você pertence a mim e eu pertenço a você. Pode não ser comum, mas porque resistir a isso?

— Está tudo bem mesmo?

— Está, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. Você confia em mim?

— Eu confio. — Como ele podia não confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lábios molhados contra os seus?

— Você não precisa se preocupar, está tudo sobre controle.

Ele acreditou. 

Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.

***

Cena Bônus: Achei que esse capítulo ficou pequeno, então decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocês.

— Obrigado por vir. — Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar. 

Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria… ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela já tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.

Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o próximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mão. Entretanto, ele só pegou a travessa com os sanduíches e salgadinhos de suas mãos quando ela ofereceu a ele primeiro.

— Isso é muita coisa. — Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpático.

— Não foi nada. — Não foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mãe tenha exagerado.

A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela já tinha conhecido.

— Entre. — Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.

Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofás longos e confortáveis, puffs, um telão de cinema e tanta comida que ela achava ser impossível de comer, sem contar os móveis de bom gosto, decoração em tons pastéis e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olímpica.

— Se sinta à vontade. — Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.

— Ele é assim mesmo. Você se acostuma.

Distraída, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofá. Era Grover! Finalmente alguém decente nesse lugar.

— O que está acontecendo aqui? Cadê as pessoas dessa festa. 

— Festa? É mais uma noite do pijama.

— Noite do pijama?

— Percy e Nico não gostam de confusão.

— Hm? — Ela não estava entendendo nada.

— A gente se reúne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Às vezes pra jogar alguma coisa.

— É isso que vocês gente rica fazem?

— Não, mas Percy e Nico gostam assim.

— “Percy e Nico”? Eles são uma entidade por acaso? Um ser único?

Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofá, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trás.

— Você está mais certa do que pensa! Gostei de você, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.

— A gente? Quem exatamente? Não estou vendo ninguém.

— Gente, temos companhia! — Grover colocou a mão em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direções, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.

— Clarisse, é bom te ver. Como vai a esgrima? 

Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas líderes de torcida. Beckendorf estava atrás dela, todo sério e quieto. Quem Clarisse não esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo também. Não que fosse surpresa, todos eram populares de seu próprio jeito. Ela só não entendia porque Annabeth não estava entre eles; ela parecia alguém que se encaixaria perfeitamente.

— O que te traz ao nosso humilde cafofo? — Luke perguntou todo charmoso, desfilando até se sentar a seu lado. — Nunca pensei que te viria aqui.

— Nico me convidou, então, eu vim. — Ela deu de ombros. Talvez ela só estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.

— Não se preocupe, logo perde a graça. Você vai ver.

Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mãos dadas e falando algo em um tom tão baixo que seria impossível escutar daquela distância. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio até ela e a abraçou, dizendo: — Fico feliz que você tenha vindo. Está com fome?

— Talvez, depois.

— Certo. — Nico sorriu para ela, segurando em suas mãos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressão mais ameaçadora que ela já tinha visto. Isso é, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.

Ela estava ali há cinco minutos e achava ser suicídio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em câmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tão fraternal se tornar tão sexual e possessivo em meros segundos.

— Isso é normal? Nico precisa de ajuda? — Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.

— Você acha que ele precisa?

Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrás de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.

— Quer mais? — Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. — O seu favorito.

— Obrigado, Per. — Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açúcar e tudo de bom no mundo.

— Acho que vou vomitar.

Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena doméstica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lá de cínico, dizendo: 

— O banheiro fica na segunda porta à direita. — Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitrião: — Porque vocês não pegam um prato. Não quero ter que jogar comida fora.

E já que ele dizia de forma tão amável, por que não?

Clarisse foi a primeira a se levantar e ir até a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limão e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, não parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vê-lo comer com um olhar enamorado. 

Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela já tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.

***

— Por que tanta comida? — Era a grande questão da noite. 

Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituía seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia é que não aguentava mais, e que não conseguia parar de comer.

— A família do Percy tem um restaurante.

— Eu sei disso. Todo mundo sabe.

— Nos considere um grupo de testadores. — Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse não sabia o que era. — Se a gente gosta, entra no cardápio. Se não, em revisão.

— A questão é. Quem fez tudo isso?

— Eu e Sally. — Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.

— Você sabe cozinhar?

— Desde pequeno.

— Você não é rico? — Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: — Quer dizer, você não tem empregados para isso?

— Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.

— Sério?

— Pra gente, comida é um gesto de amor.

Mas Nico não falava isso olhando para ela, não, Nico tinha as mãos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.

 — Um gesto de amor?

— Sei que Percy parece grosseiro às vezes. É só que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.

— E você?

— Eu confio nele.

— Claro.

— Sabe… a gente cuida dos nossos amigos…

— O que isso quer dizer?

Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrás de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.

Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.

— Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.

— A gente já se viu por aí.

— Isso é ótimo, não? — Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tão rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E já que eles estavam ali… por que não? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson não era tão ruim assim.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E então, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu não consigo me controlar. Também não queria fazer flashbacks, entretanto eles são tão interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vão ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensão da história, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capítulos.

Espero que tenha sido uma boa leitura. Sugestões e comentários construtivos são sempre bem-vindos!

Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 não estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocês me conhecem. Me desejem sorte.

Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.

Obrigada por ler!


Tags
  • vl9
    vl9 liked this · 3 months ago
  • ravenswritingroom
    ravenswritingroom liked this · 3 months ago
  • just-a-random-noun
    just-a-random-noun liked this · 4 months ago
  • lemedstudent2021
    lemedstudent2021 liked this · 7 months ago
  • literalbisexualsatan
    literalbisexualsatan liked this · 9 months ago
  • lovable-chica
    lovable-chica liked this · 9 months ago
  • 06-nyx-04
    06-nyx-04 liked this · 10 months ago
  • your-mommy-ems
    your-mommy-ems liked this · 11 months ago
  • literatureisdying
    literatureisdying liked this · 11 months ago
  • siamesedreamgirl
    siamesedreamgirl reblogged this · 11 months ago
  • siamesedreamgirl
    siamesedreamgirl liked this · 11 months ago
  • akiraistiredbitch
    akiraistiredbitch liked this · 1 year ago
  • starsupontharss
    starsupontharss liked this · 1 year ago
  • crzytoogetherr
    crzytoogetherr reblogged this · 1 year ago
  • crzytoogetherr
    crzytoogetherr liked this · 1 year ago
  • ellisravenwoods-blog
    ellisravenwoods-blog liked this · 1 year ago
  • skeelly
    skeelly liked this · 1 year ago
  • sagereeid
    sagereeid reblogged this · 1 year ago
  • geminiscove
    geminiscove liked this · 1 year ago
  • language-of-blueberries
    language-of-blueberries liked this · 1 year ago
  • 15pantheons
    15pantheons reblogged this · 1 year ago
  • afdg10
    afdg10 liked this · 1 year ago
  • f0xgl0v3
    f0xgl0v3 liked this · 1 year ago
  • littlestarbeam
    littlestarbeam reblogged this · 1 year ago
  • shattered-glasswork
    shattered-glasswork reblogged this · 1 year ago
  • littlestarbeam
    littlestarbeam reblogged this · 1 year ago
  • littlestarbeam
    littlestarbeam reblogged this · 1 year ago
  • littlestarbeam
    littlestarbeam liked this · 1 year ago
  • octag0n-l0v3r
    octag0n-l0v3r reblogged this · 1 year ago
  • goose-bread
    goose-bread liked this · 1 year ago
  • f0xgl0v3
    f0xgl0v3 reblogged this · 1 year ago
  • sphinx-musings
    sphinx-musings liked this · 1 year ago
  • sugar-r-rush
    sugar-r-rush reblogged this · 1 year ago
  • yonemurishiroku
    yonemurishiroku liked this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora liked this · 1 year ago
  • aral750
    aral750 liked this · 1 year ago
  • iftherewasanendpoint9
    iftherewasanendpoint9 liked this · 1 year ago
  • silllypigeon
    silllypigeon reblogged this · 1 year ago
  • silly-billy-soup-stranger
    silly-billy-soup-stranger reblogged this · 1 year ago
  • dunwichdawdles
    dunwichdawdles liked this · 1 year ago
  • savashroom
    savashroom reblogged this · 1 year ago
  • savashroom
    savashroom liked this · 1 year ago
  • wuxilte
    wuxilte reblogged this · 1 year ago
  • heathenskitchen
    heathenskitchen reblogged this · 1 year ago
  • ipsl0re
    ipsl0re reblogged this · 1 year ago
  • yetanothergayemo
    yetanothergayemo liked this · 1 year ago
  • 500-moths-in-a-trenchcoat
    500-moths-in-a-trenchcoat reblogged this · 1 year ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags